Conheça os riscos para a saúde de quem usa produtos não liberados para a venda no Brasil!

Na pressa de ganhar músculos, frequentadores de academias de ginástica recorrem a produtos que são vendidos irregularmente como suplementos alimentares, mas contêm substâncias perigosas e que podem provocar dependência. É no esforço excessivo que está o perigo.
“Eu tive uma sensação de estar com o maxilar preso e com a gengiva presa, como se fosse um bruxismo mesmo. É aquela ansiedade. Uma sensação muito ruim”, diz Emilia de Almeida, analista de sistemas.
Com mais carga e velocidade na bicicleta veio susto: "Você tem a sensação de que não consegue fazer a respiração completa. Você sente que tem alguma coisa te prendendo. O coração fica trabalhando loucamente de maneira artificial, de uma forma que ele não está preparado", conta.
Emilia tomou um desses suplementos, que, de acordo com o rótulo, inclui aminoácidos e várias outras substâncias. Essa combinação não obedece à regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que ainda não avaliou o produto. Por isso, ele não tem registro para comercialização no Brasil.

Dependência
As substâncias que aparecem na fórmula do produto podem acelerar as batidas do coração, aumentar o fôlego, relaxar os músculos, ampliar as sensações de prazer e de bem estar. São promessas de efeitos que costumam cobrar um preço alto do organismo. Além do mais, algumas dessas substâncias podem provocar dependência.
"Porque contém substâncias como admetilamelanila, que é uma substância utilizada em descongestionantes nasais; também contém substâncias como derivados de benzoziazepinicos, que são usados como calmantes, que também podem causar dependência", explica Daniel Arkader, médico.

Os efeitos colaterais mais frequentes de um desses produtos são:
- sensação de formigamento nos pés e nas mãos
- alterações de pressão arterial
- taquicardia
- enjoo
- tontura
- desmaio
- dor de cabeça

Mais e mais efeitos - nada bons
Um professor de educação física, que não quis se identificar, conta que também teve insônia. Ele revela que comprou o produto numa academia! "A primeira porta de entrada são essas substâncias, antes dos praticantes tomarem alguma coisa como um asteróide ou um anabolizante, ele começa com essas coisas", declara.
O sonho do corpo perfeito a qualquer custo pode fazer vítimas nas academias. “A pessoa sai de um aparelho e diz que está tonta, que está vendo tudo preto. São efeitos dessa suplementação”.
"É um mercado milionário hoje. A grande preocupação é que elas vendem sem receita médica e sem orientação de um profissional. As pessoas compram porque elas compram um sonho", declara Victor dos Santos Júnior, profissional de educação física.

Fonte:  Jornal Hoje - Mônica Sanches - Edição 25/04/2011 / SaudemForma

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O vício em exercícios físicos junto ao uso de anabolizantes ilude praticantes!

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As mulheres estão liderando o ranking de adeptos a anabolizantes, tudo indica que a influência da mídia que elavancou este "mercado"; onde famosas que trabalham com seu corpo exposto encontraram então a ''fórmula milagrosa'', se tornando as maiores usuárias dos anabolizantes e maiores influencias às mentes fracas. Muitas delas sofrem efeitos "vai e vem" que a 'bomba' promove no corpo; além claro dos malefícios.

Vigorexia Pessoas com vigorexia não buscam tratamento médico por não se acharem doentes.
Treinar demasiadamente e exagero na auto avaliação no espelho são indicativos. As academias de ginástica são cada vez mais procuradas por pessoas de todas as idades, especialmente os jovens, em busca do corpo perfeito. Embora especialistas recomendem a prática de atividade física, é preciso estar atento aos excessos, bastantes prejudiciais à saúde.

Ao contrário do que se pode pensar inicialmente, uma pessoa com vigorexia não está fisicamente saudável. Ossos, tendões, articulações e músculos sofrem consequências do exercício excessivo, e as lesões são frequentes. Em casos extremos, o praticante pode desenvolver um transtorno que o faz se achar mais magro ou fraco do que é - enquanto seus músculos incham: a vigorexia.

"A quantidade de pesos usados aumentam o tempo todo, o volume dos músculos idem, e assim vai! É uma obsessão sem fim e cujo propósito se fecha em si mesmo: um corpo mais definido, mais volumoso, mais potente. É uma competição consigo mesmo, e a saúde, normalmente, é deixada de lado.” diz Raphael Cangelli Filho, psicólogo clínico do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da FMUSP e membro da equipe do Programa de Transtornos Alimentares (Ambulim). A doença pode levar ao abuso de exercícios físicos, provocando lesões irreparáveis. Entre as mais comuns estão as dores nas costas, as tendinites (joelho, ombro, patelares), inflamações articulares, estiramentos musculares, entre outros.

A vigorexia leva ao uso indiscriminado de anabolizantes e vem sendo subdiagnosticada, conforme parecer de especialistas. E o mais grave: raramente portadores desse distúrbio procuram auxílio médico por não se sentirem doentes.
Em muitos casos, o vigoréxico só vai a um psiquiatra, quando é encaminhado por um cardiologista ou urologista, procurado para solucionar problemas causados por uso de esteroides. Diante da dificuldade de diagnóstico e a rápida expansão da quantidade de vigoréxicos, testes vem sendo propostos para avaliar o risco de se desenvolver o problema.

Corpo "Perfeito"

Parte dos frequentadores de academias almeja exibir um corpo "perfeito" (ilusão) e investe alto em dietas e suplementos. A má orientação, em algumas dessas situações, os leva para o caminho dos anabolizantes.
É importante que os praticantes estejam atentos a detalhes como a frequência dos treinos e a autoavaliação no espelho. O exagero pode ajudar a pessoa a checar se há risco de desenvolver a vigorexia.
Esse teste não é diagnóstico, mas pode detectar comportamentos suspeitos e levar a pessoa a um especialista, mais habilitado para confirmar a ocorrência do distúrbio.
Pode-se dizer que a pessoa tem vigorexia quando a percepção do próprio corpo não corresponde à realidade. Mas é preciso procurar ajuda médica antes que surja algum problema no organismo. Sem exageros, a atividade física pode fazer muito bem à saúde.

Anabolizantes

São substâncias sintéticas similares aos hormônios sexuais masculinos que promovem um aumento da massa muscular (efeito anabolizante) e o desenvolvimento de características masculinizantes. Segundo estimativa do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID), o consumidor preferencial no Brasil está entre os 18 e 34 anos de idade e, em geral é do sexo masculino, embora de alguns anos para cá as mulheres tenham sido as principais consumidoras, apresentando corpos masculinizados.

Uso correto - medicinal

O anabolizante tem uso na medicina, para casos de osteoporose, deficiência de crescimento, problemas hormonais masculinos, como o hipogonadismo (problema no sistema reprodutor que resulta na diminuição da função dos testículos). Entretanto, só é ministrado em doses pequenas e necessitam sempre de prescrição médica para serem adquiridos.

Uso incorreto - estético

O uso incorreto de anabolizantes pode ter como efeitos problemas de saúde sérios e até irreversíveis, como aponta o médico endocrinologista Luiz Griz. “O uso causa alterações no fígado, icterícia, pressão alta, diminuição do colesterol bom (o HDL), depressão, entre outros danos”, disse.
Homens e mulheres apresentam, ainda, outros tipos de problemas. “Nos homens, pode acontecer diminuição dos testículos, infertilidade, impotência sexual, calvície e desenvolvimento de seios. Já nas mulheres, são observados crescimento de pêlo, calvície masculina, diminuição da mama, alteração ou interrupção do ciclo menstrual, pele oleosa, crescimento do clitóris e voz grossa.
Os anabólicos são um perigo, perigo este que geralmente corre discreto por ratos de academia de ginástica e até em outros locais. Para ser livrar dele é preciso ficar esperto e preferir ganhar massa muscular de maneira natural. “Com uma alimentação equilibrada e a prática regular de exercício, com a supervisão de um profissional, é possível ganhar músculos de maneira saudável”, disse a professora de educação física Miranda.

Fonte: Uai / Uol / saudemforma.com

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Substâncias existentes no chocolate ajudam a melhorar o humor e a preservar células neurais, protegem o cérebro contra derrame, estresse e depressão!

Para alegria da Páscoa de cada um e de quem é adepto dos prazeres do chocolate, as neurociências têm oferecido boas notícias! Pesquisas realizadas nos últimos anos mostraram que o alimento ajuda a combater o estresse e a depressão. Agora, um estudo mais recente indica que a guloseima pode proteger o cérebro também contra lesões causadas por derrame. Pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, descobriram que uma substância presente apenas no chocolate amargo (não na versão tradicional ou branca) estimula um tipo de atividade celular que resguarda os neurônios dos danos causados por acidente vascular cerebral (AVC).No estudo realizado em camundongos e publicado no Journal of Cerebral Blood Flow and Metabolism, 90 minutos depois de administrarem uma pequena dose de epicatequina – nutriente encontrado no cacau –, os cientistas induziram um derrame isquêmico por meio da interrupção da irrigação sanguínea no cérebro dos animais. O resultado foi um número significativamente menor de lesões do tecido cerebral em comparação às dos roedores que passaram pelo mesmo procedimento mas sem ter recebido a dose do composto.

O interesse científico pela epicatequina surgiu com pesquisas feitas entre os índios kuna, que vivem em ilhas na costa do Panamá. A incidência de acidentes vasculares nessa população é muito baixa, o que é atribuído ao alto consumo de uma bebida escura e amarga feita à base de cacau. Posteriormente, estudos in vitro mostraram que a epicatequina não protege diretamente as células contra lesões, mas seus metabólitos parecem ativar vias bioquímicas que fazem com que as células aumentem suas próprias defesas. O que tem surpreendido os pesquisadores é o fato de esse efeito ocorrer em resposta a doses muito baixas da substância.
Os autores alertam, porém, que os dados obtidos até agora não autorizam o consumo exagerado de chocolate amargo, que, aliás, é rico em gordura saturada. Segundo eles, as evidências abrem boas perspectivas para o desenvolvimento de uma nova droga potencialmente útil para combater doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e outros tipos de demência.

Fonte: Mente e Cérebro - estudo publicado no Journal of Cerebral Blood Flow and Metabolism.

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