Obesidade: estresse e falta de sono

Essa é uma pergunta freqüente. E as respostas são um tanto óbvias: estamos comendo mais e gastando menos calorias por causa do sedentarismo, sem dúvida. Mas tudo leva a crer que outros fatores estejam relacionados à incrível epidemia de obesidade que nos assola. Quais são eles? A ciência vem pesquisando vários, mas nesta coluna vou citar apenas dois: estresse e falta de sono.

Estudos em animais, incluindo macacos geneticamente muito semelhantes aos humanos, mostram que as tensões levam ao
ganho de peso, particularmente na região abdominal, mesmo sem aumento na quantidade de alimentos ingeridos. Isso se deve, entre outras causas, à elevação na produção do cortisol, hormônio eminentemente engordativo. Inúmeros dados mostram também que dormir poucas horas
engorda. É que a privação está associada à diminuição dos níveis de leptina, hormônio emagrecedor. Isso é só o começo da história. Ela continua na próxima edição.

(Alfredo Halpern, médico endocrinologista do Hospital das Clínicas de São Paulo.)


Fonte: Saúde Abril

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Dores nas costas resultam de vários desajustes do corpo; a má postura é apenas uma das causas do problema!

Má postura, excesso de peso, descompensação muscular, joelhos desalinhados e pisada com desnível. Essas são algumas das causas da dor nas costas, conhecida também como lombalgia. Geralmente o problema se manifesta como uma dor difusa na região baixa da coluna vertebral, próximo à cintura e acima das nádegas. “A dor se dá na região lombar da coluna. No início pode ser leve, mas se não for tratada, pode aumentar muito e se tornar um problema mais grave”, afirma José Rubens D´Elia, diretor técnico da assessoria esportiva que leva seu nome.
A pessoa que tem dores nas costas sente a coluna travada, anda com o corpo rígido ou encurvado e pode apresentar pontadas de dor ao realizar pequenos movimentos. Segundo o ortopedista do Hospital Israelita Albert Einstein, Flavio Murachovsky, 80% da população sofre de dores nas costas e o problema é defeito constitucional : “A coluna é um sistema que já nasce falido”, explica ele. “Ela é torta e, assim, estamos propensos a sentir dores na região lombar.” E, como a corrida é um esporte de impacto, os cuidados com a coluna devem ser redobrados.
Para evitar problemas mais graves, como lesão ligamentar, hérnia de disco e artrose, Murachovsky aconselha a fazer alongamento no início e no fim da corrida, usar tênis que absorvam o impacto e manter uma rotina de treino compatível com o limite do corpo. “Correr joga impacto sobre a coluna e por isso é fundamental que a pessoa faça um fortalecimento muscular global. O corpo todo precisa estar em equilíbrio para não sobrecarregar a coluna, o que alivia a região das costas”, explica o ortopedista.
O equilíbrio muscular também é a melhor forma de prevenção das dores nas costas para o técnico José Rubens. Corredores com pernas fortes, joelhos alinhados e postura ereta conseguem correr mais e com menos esforço do que aqueles que possuem algum desequilíbrio no corpo. “Minha dica é checar constantemente a postura durante a corrida, já que, se estiver errada, provocará dor nas costas”, diz Rubens. “É importante ainda tomar cuidado com o peso. Durante a corrida pesamos oito vezes mais. Isso se reflete no joelho e na região lombar.”

MédicoNão é um exercício isolado que vai resolver as dores nas costas. “A lombalgia vem de problemas no alinhamento postural, no impulso, nos joelhos, entre outros fatores”, esclarece a doutora Clarice Tanaka, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Ela recomenda que a pessoa procure ajuda médica para poder diagnosticar o que exatamente está provocando as dores, principalmente no caso daqueles que saem do sedentarismo total e começam a correr sem o acompanhamento de profissionais do esporte.

Fonte: O2 por Minuto


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Hormônio do "des-crescimento" é a bola da vez!
 
Uma substância que age no sentido oposto ao do hormônio do crescimento pode reverter alguns dos sinais de envelhecimento. 

A descoberta pode ser chocante para alguns adultos mais velhos que tomam hormônio do crescimento pensando que isto irá ajudar a revitalizá-los. A descoberta, que pode reformular totalmente as atuais formas de combater o envelhecimento, foi publicada na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.

Perigos do hormônio do crescimento
Segundo o Dr. John Morley, da Universidade Saint Louis, nos Estados Unidos, os resultados são significativos porque muitas pessoas tomam hormônio de crescimento acreditando que será a fonte da juventude. "Muitos idosos têm tomado hormônio de crescimento para rejuvenescer," disse Morley. "Estes resultados sugerem fortemente que o hormônio de crescimento, quando administrado a pessoas de meia-idade e idosos, pode ser perigoso."
Os cientistas estudaram o composto MZ-5-156, um "antagonista do hormônio liberador do hormônio do crescimento (GHRH). "Eles descobriram que o MZ-5-156 teve efeitos positivos sobre o estresse oxidativo no cérebro, melhorando a cognição, a atividade da telomerase (as ações de uma enzima que protege o DNA) e o tempo de vida, além de diminuir a atividade de tumores.

Nova fonte da juventude?
O MZ-5-156, como muitos antagonistas do GHRH, inibiu vários cânceres humanos, incluindo o de próstata, mama, cérebro e pulmão. Ele também teve efeitos positivos na aprendizagem, e está ligado à melhoria da memória de curto prazo. A ação antioxidante levou a um menor estresse oxidativo, revertendo o prejuízo cognitivo advindo do envelhecimento. Esses efeitos levaram os cientistas a concluir que, ao contrário do que se acreditava até agora, "os antagonistas do hormônio liberador do hormônio do crescimento têm efeitos benéficos sobre os efeitos do processo de envelhecimento".

Fonte: Diário da Saúde / alterações SaudemForma

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