Entenda como esse líquido é um santo remédio para o corpo.

Quem consome água de forma regular durante o dia ajuda o corpo a funcionar melhor, previne problemas de saúde e até fica mais bonito. "A água tem um papel regulador de muitas funções de nosso organismo. a quantidade de água que consumimos tem um papel fundamental desde o controle da temperatura até o bom funcionamento do sistema circulatório", explica o fisiologista Raul Santo de Oliveira, da Unifesp.
Para saber a quantidade certa de água para consumir, basta multiplicar o seu peso corporal por 0,03. Assim, uma pessoa com 70 quilos, por exemplo, deve tomar aproximadamente 2,1 litros de líquido por dia. "É importante lembrar que esse cálculo é feito de maneira geral, mas a necessidade de água varia de pessoa para pessoa. Uma atleta de alto rendimento, por exemplo, pode perder um litro de água por hora, e por isso precisa de uma maior ingestão", diz o fisiologista.

A seguir, conheça 12 motivos para deixar sempre um copo de água por perto.

Controlar a pressão sanguínea - Um estudo feito pela Vanderbilt University Medical Center, nos Estados Unidos, mostrou que a água sem nenhum aditivo pode ter um papel importante para regular a pressão sanguínea. "A água tem grande influencia no controle da pressão, já que a sua presença determina a densidade do sangue. É por isso que em alguns aparelhos medidores, a pressão é medida em porcentagem de água no sangue", explica Raul Santo.

Previne cãibras - As cãibras aparecem quando há um desequilíbrio hidroelétrico em nossos músculos, causando uma contração involuntária da musculatura. "Elas acontecem por que existe um desequilíbrio na quantidade de água de nossos músculos. Beber água regularmente ajuda manter o equilíbrio hidroelétrico e o bom funcionamento das células musculares", diz o fisiologista.

Protege o coração - Um estudo feito pela Loma Linda University, nos Estados Unidos, mostrou que pessoas que bebem mais de cinco copos, o que equivale em média a dois litros, de água diariamente, têm menos chances de sofrer ataques cardíacos ou outras doenças do coração do que aqueles que bebem menos do que isso. "Com o sangue mais diluído, ele flui com mais facilidade pelos vasos sanguíneos, diminuindo as chances de infartos e derrames", explica o fisiologista.

Melhora o funcionamento do intestino - Quando o intestino não está funcionando muito bem, uma boa dica é comer mais fibras e ingerir mais água também. Aliás, ingerir muitas fibras e pouca água provoca o efeito reverso: intestino preso. Isso mesmo, a água auxilia na lubrificação das paredes intestinais e na movimentação do bolo fecal, evitando constipação e a formação de gases.

Aumenta a resistência física - Durante exercícios físicos, a perda de água pelo suor faz com que nosso desempenho piore. Esse processo pode ser observado também longe do treino. De acordo com o especialista, algumas profissões exigem um esforço muito grande do corpo, e consequentemente, há uma perda maior de água pela transpiração. "Um carteiro ou um entregador, por exemplo, se não tomarem cuidado com a hidratação, não conseguirão fazer um bom trabalho, já que realizam um esforço físico muito grande durante o dia". Além da hidratação, a água ajuda a controlar a temperatura do corpo, e assim melhora o rendimento em alguns esportes.

Limpa o organismo - De acordo com a nutricionista Márcia Curzio, o consumo de água é vital para o bom funcionamento do organismo, já que quando não nos hidratamos corretamente, substâncias tóxicas e prejudiciais ficam retidas no organismo, abrindo o caminho para o aparecimento de algumas doenças. "A cada 500 gramas de gordura que o organismo metaboliza, são produzidos e despejados no organismo cerca de 550 gramas de um mix de água e resíduos que tende a se acumular cada vez mais. Para que sejam eliminados, só há um meio: botar mais água para circular no corpo, o que proporciona uma espécie de faxina interna, garantindo o equilíbrio hídrico do organismo", explica Márcia Curzio.

Protege contra pedra nos rins - Beber muita água é a principal maneira de se proteger da formação de um cálculo no rim. Quanto mais água bebermos, mais o nosso sangue circulará e ficará diluído, facilitando o trabalho dos rins na hora de excretar nutrientes que não são mais necessários em nosso organismo. "A ingestão continua de água faz com que nossos rins trabalhem constantemente devido ao maior volume de sangue. E isso acontece sem sobrecarregar os rins, mantendo sua função de "limpar" o sangue eficiente", diz o urologista Roberto Maluf, do Hospital Santa Cruz.

Fonte: minhavida.com.br

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Estudo diz que pessoas com IMC acima de 30 que praticam exercícios e têm uma dieta alimentar equilibrada podem ser mais saudáveis que indivíduos magros.

Obesos que levam uma vida saudável são menos propensos a problemas  cardiovasculares, afirmaram pesquisadores da Universidade de York, em Toronto, no Canadá, que analisaram dados coletados de seis mil americanos obesos durante 16 anos, e compararam o risco de mortalidade deles com o de 23.309 indivíduos com peso normal.

"Nossos resultados questionam a ideia de que todos os obesos precisam perder peso", declarou Jennifer Kuk, professora na escola de York de Ciência da Saúde, autora principal do estudo publicado na revista Applied Physiology, Nutrition and Metabolism. De acordo com Jennifer, tentar perder peso e fracassar pode ser pior que manter um elevado peso corporal e levar um estilo de vida saudável que inclua atividade física e dieta equilibrada com muita fruta e verdura.
Os pesquisadores utilizaram o sistema de classificação da obesidade de Edmonton (EOSS, na sigla em inglês) que, segundo afirmam, é mais confiável que o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) baseado no peso e na altura, e que aquele que mede a circunferência da cintura. O novo sistema, desenvolvido pela universidade canadense de Alberta, estabelece cinco fases da obesidade, levando em conta, além do IMC e do tamanho da cintura, parâmetros clínicos que indicam a presença de doenças frequentemente agravadas pela obesidade, como diabetes, hipertensão e problemas coronários.

Embora um índice elevado de IMC esteja associado com um maior risco de doenças relacionadas com a obesidade e de mortalidade, essa é uma medida indireta, que não distingue entre tecido gorduroso e magro, nem leva em conta o estilo de vida das pessoas. Por isso, de acordo com a classificação EOSS, duas pessoas com IMC acima de 30, considerada obesas, devem ser avaliadas distintamente.
Para o chefe do grupo de obesidade do Hospital das Clínicas da USP, Marcio Mancini, o estudo acerta ao não se basear exclusivamente no IMC. "O método utilizado leva em consideração a presença de doenças associadas à obesidade e não se limita a usar somente o peso e a altura." Segundo Mancini, os resultados da pesquisa se justificam porque "há obesos 'metabolicamente normais', que não desenvolvem diabetes, não têm alteração de colesterol e triglicérides, mas podem ter outras complicações como osteoartrose, apneia de sono, aumento de acidentes e câncer relacionado à obesidade. Por outro lado, há magros 'metabolicamente obesos', que ganham poucos quilos predominantemente no abdome, fígado, músculos e desenvolvem diabetes com IMC na faixa de normalidade ou sobrepeso."

Comparados com as pessoas com peso normal, os indivíduos com EOSS 2 e 3 (o índice vai de 0 a 5: quanto maior, pior) possuíam maior risco de morrer por doenças cardiovasculares e câncer. "Ou seja, um homem barrigudinho com peso normal pode ter um risco muito maior do que uma mulher com obesidade e gordura acumulada em coxas e quadris", avalia Mancini. Segundo Jennifer, os critérios do EOSS podem se tornar uma poderosa ferramenta para os médicos avaliarem quem deve ou não perder peso e a identificar pacientes obesos com maior chance de desenvolver problemas de saúde.

Fonte: Rev. Veja 

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