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Com pequenas mudanças na dieta e os novos produtos da indústria, é possível vencer a hipertensão sem abrir mão de comer bem – e com prazer!

A humanidade parece ter um problema recorrente com o sal. Em seus primórdios, na África, os ancestrais do Homo sapiens lutavam contra a escassez dessa substância essencial ao organismo humano. No sal encontra-se o sódio, elemento químico crucial para o metabolismo das células. Sem sódio, não haveria vida como a conhecemos. Por ele ser importante, e difícil de obter na natureza, a evolução dotou o corpo de mecanismos extremamente eficazes para reter o sal. Cada vez que um caçador obtinha sal por meio do sangue e dos órgãos dos animais ou pela ingestão de algum vegetal rico em sódio, o corpo se agarrava a ele com tenacidade. A máquina orgânica foi aprimorada nas savanas africanas para que o suor, a urina e as fezes eliminem quantidades mínimas de sal. O objetivo da natureza é preservá-lo dentro do corpo. Mas as circunstâncias mudaram radicalmente.

O problema que se coloca para os homens e mulheres do século XXI é oposto: excesso de sal. O Institute of Medicine, organização que assessora o governo americano, estima que cada um de nós poderia sobreviver com cerca de 450 miligramas de sal por dia, mas as estatísticas internacionais mostram que a ingestão diária per capita pode passar de 10 gramas. É uma quantia 22 vezes maior. No Brasil, o consumo per capita chega a 12 gramas. Como conciliar um organismo projetado para viver com quantidades mínimas de sal com um regime alimentar em que ele é superabundante? Para um grupo que varia de 25% a 30% da população, essa questão é urgente. Essas pessoas têm dificuldade em eliminar o excesso de sal que ingerem. Por causa da retenção, desenvolvem hipertensão crônica: uma doença que mexe com a circulação, força os batimentos cardíacos e pode causar ataques do coração e derrames cerebrais (leia o quadro abaixo). Mais de 17 milhões de brasileiros sofrem dessa doença.

“O sal é importante para nosso organismo, mas não podemos abusar dele”, diz o médico Flávio Sarno, pesquisador da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP). A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda um consumo inferior a 5 gramas de sal por dia – equivalente a uma colher de chá ou a cinco azeitonas. Pense em sua própria alimentação e calcule quantas vezes você passou da conta na última semana. Se você não está entre os 25% ou 30% da população que são sensíveis ao sal, não deve haver problema. Mas como saber? Sarno diz que seriam necessários seis dias de internação sob controle alimentar para medir com precisão a sensibilidade ou resistência de cada um ao sal. “Como não dá para internar todo mundo, a recomendação é que todos diminuam a ingestão de sal”, diz Agostinho Tavares, nefrologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Clique para ampliar - Efeitos do Sal no Organismo
Fonte: Revista Época

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Gordura removida por lipoaspiração retorna e se distribui por outras partes do corpo, mostra estudo

 Lipoaspiração é a forma mais rápida e polêmica de eliminar gordura da coxa e do quadril, um procedimento realizado há mais de 30 anos. Pesquisadores da Universidade de Columbia chegaram a uma conclusão inesperada sobre a operação: a gordura removida retorna toda, mas em partes diferentes do corpo. Um estudo mostrou que, um ano após o procedimento, a gordura removida retornou e foi distribuída pelos membros superiores - em volta dos ombros, braços e parte superior do abdômen.
Rudolph Leibel, pesquisador de obesidade na Universidade de Columbia, disse ao "New York Times" que o corpo controla o número de células de gordura tão cuidadosamente quando controla a quantidade de gordura. Quando uma célula de gordura morre, o corpo produz uma nova para substituí-la. A lipoaspiração, no entanto, destrói a estrutura em rede sob a pele, o que pode ser o motivo para as células não retornarem no lugar de onde foram removidas. Por outro lado, o corpo compensa sua perda produzindo novas células de gordura em outras áreas.

O estudo foi realizado com 32 mulheres com trinta e poucos anos de idade e peso médio. Apenas metade delas teve uma quantidade modesta de gordura removida de quadris e coxas por lipoaspiração, enquanto a outra parte fez dieta. Elas receberam a promessa de que poderiam realizar o procedimento a um custo reduzido, se ainda desejassem no fim do tempo de observação.
Medidas das mulheres foram registradas após seis semanas, seis meses e um ano do estudo, o que revelou como o corpo "defende" a gordura. Após seis semanas, as pacientes operadas perderam 2,1% de gordura, contra 0,28% das mulheres no grupo da dieta, mas essa diferença desapareceu após um ano. Embora as coxas das que passaram por cirurgia tenham permanecido mais finas, após um ano, a gordura havia se acumulado na região do estômago.

A lipoaspiração é um processo bastante agressivo, que consiste na introdução de um tubo sob a pele que suga a gordura. Coxas e abdomens - as áreas onde mais se realiza o procedimento - encolhem, apresentando um resultado que levaria meses de dieta para ser alcançado.
Apesar dos resultados questionáveis, as mulheres que participaram do estudo estavam felizes com o tratamento, afirmaram os pesquisadores. Elas odiavam seus quadris e coxas e viram o resultado nesta região. As pacientes do grupo de controle também não se sentiram desencorajadas - mais da metade ainda optou por uma lipoaspiração.

Fonte: J.Globo

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Publicidade Studio - maio 2011
Sistemas que controlam a função cardíaca da mãe e do bebê melhora com atividade aeróbica regular.

Pesquisa realizada por uma equipe da Universidade de Medicina e Biociências de Kansas City, nos Estados Unidos comprovou que ao realizar atividades físicas durante a gestação, a futura mamãe está colaborando para boa saúde do coração do bebê. Os mesmo pesquisadores já haviam realizado outro estudo que mostrou que grávidas que praticavam exercícios por pelo menos 30 minutos, três vezes por semana, tinham fetos com menor frequência cardíaca durante as últimas semanas de desenvolvimento, um sinal da saúde do coração.

A nova pesquisa focou na saúde cardíaca das crianças após o nascimento. Analisando 61 gestantes ativas, que tiveram os seus corações e do feto monitorados quatro vezes ao longo do estudo, observou-se o sistema que controla a função cardíaca melhorou com o exercício aeróbico regular, ajudando tanto na saúde das mães quanto na continuidade de uma vida saudável para os filhos depois do parto.

As atividades praticadas pelas mulheres variavam entre caminhadas, corridas, levantamento de peso e ioga. Especialistas dizem que, além de fazer bem para o coração, a prática regular de atividade física ajuda a diminuir a formação de varizes, as dores nas costas e articulações e os músculos doloridos durante a gestação.
Contudo, os cientistas lembram que a prática de atividade física durante a gestação deve ser indicada por um médico e acompanhada por profissionais especializados. 

Fonte: Diário de Canoas

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