Pesquisa afirma que poucos minutos de atividade física por dia, podem dar grandes resultados!



     Melhor arrumar outra desculpa além da tradicional falta de tempo para não fazer exercícios físicos. De acordo com uma nova pesquisa feita por cientistas canadenses, pode-se ter ganhos importantes mesmo com poucos minutos de atividade física por dia.     O estudo foi conduzido por um grupo da Universidade McMaster e publicado no The Journal of Physiology. O trabalho reforça os benefícios do treinamento curto e intervalado de alta intensidade, considerada uma alternativa eficiente para os tipos tradicionais de exercícios de longa duração. Ou seja, é possível obter mais com menos.     O treino intervalado de alta intensidade em curto período envolve executar rápidos momentos de exercícios intensos com um pequeno intervalo entre eles. Segundo os autores do estudo, o resultado para indivíduos jovens e saudáveis se mostrou equivalente ao treinamento de resistência de longa duração.     O novo estudo também indicou que as séries curtas não precisam ser feitas no limite da resistência da pessoa. Apesar de estar em um ritmo acima da zona de conforto, os tiros dos voluntários foram feitos abaixo do máximo que conseguiriam. “Verificamos que o treino intervalado não precisa ser do tipo ‘tudo ou nada’ para que se mostre efetivo. Dez séries de apenas 1 minuto de tiro em uma bicicleta ergométrica, com 1 minuto de descanso entre elas, três vezes por semana, funcionam tão bem na melhoria da musculatura como muitas horas de exercícios convencionais de longa duração, mas com menos intensidade”, disse o professor Martin Gibala, um dos autores do estudo.     Segundo os cientistas, o treino curto e intervalado de alta intensidade – mas não extremo – pode funcionar também para indivíduos com sobrepeso, mais velhos e com condicionamento abaixo da média, uma vez que não envolve chegar no limite.     Os benefícios dos exercícios físicos para a saúde são conhecidos, mas a abordagem tradicional exige um considerável número de horas por semana de treinos. Segundo Gibala, 10 tiros de 1 minuto trazem resultados equivalentes a 10 horas de bicicleta ergométrica em ritmo moderado durante um período de duas semanas.     Os pesquisadores não sabem por que o treino curto, intervalado e intenso é tão eficiente, mas observaram que ele estimula muitos dos mesmos caminhos celulares responsáveis pelos efeitos benéficos associados com o treinamento de resistência tradicional. “Apesar de ainda ser uma forma exigente de treinamento, o protocolo que usamos é possível de ser feito pelo público em geral e envolve pouco tempo e o uso apenas de uma bicicleta ergométrica”, disse Gibala.     Na sequência da pesquisa, os autores pretendem examinar se o treino curto e intervalado de alta intensidade também traz benefícios a indivíduos obesos ou com problemas metabólicos como diabetes. 

Fonte: Agência FAPESP / Sem alterações site-saudemforma.blogspot.com


 
 

 

 

    

  Teste ergométrico, de pressão e até de colesterol são fundamentais para profissional montar treino adequado ao aluno.


     Na ânsia de ingressar nos exercícios físicos – ainda mais com a chegada do verão, alguns afoitos tentam burlar os exames pedidos pelos médicos para começar logo a ‘malhação’.

     Mais do que correr o risco de forçar demais o corpo durante as atividades, a falta do exame médico coloca em jogo a eficácia dos exercícios. “É preciso conhecer como anda o organismo do aluno, para então determinar quais modalidades são indicados para ele”, afirma Claudia Zamberlan, fisiologista do exercício, da Body Check, empresa que realiza avaliações físicas e nutricionais.
     Para que o exame seja completo, uma equipe de profissionais deve ser acionada. A primeira providência é passar por um clinico geral ou cardiologista – principalmente se você tiver mais de 35 anos. Esse profissional irá avaliar as suas condições cardíacas, a partir de um teste ergométrico.
     Os fisiologistas são fundamentais para dar o veredicto antes de você começar os exercícios. “Essa é a especialidade que estuda o impacto dos esforços físico nos órgãos”, afirma Claudia.
     Em alguns casos também pode ser solicitado um exame de colesterol e taxa de açúcar no sangue. Quem tem colesterol alto pode ter artérias entupidas, o que gera riscos para atividade física. “Durante o esforço a pressão do sangue e maior e, em pacientes com esse histórico, pode até provocar um derrame”, alerta Claudia.
     Além dos exames citados acima, uma conversa franca com quem realiza a avaliação é primordial. “Saber se o aluno fuma, se é sedentário ou se sofre com problemas de saúde como diabetes irá determinar o tipo de exercício que ele seguira”.
     Com todas as informações em mãos, o fisiologista irá instruir o aluno, sobre quais modalidades ele pode acompanhar nas primeiras semanas, qual será o esforço e tempo necessário para avançar para demais atividades.
“É importante esclarecer que os exames não impedem ninguém de fazer academia. Pelo contrário, quando detectamos uma fragilidade no organismo, usamos essa informação para adequar o treino, de modo que o aluno obtenha mais êxitos”.

Fonte: Editora Abril
 
  

09 março 2010

Exercite sua Cuca!



   Atividades físicas ativam a memória, reduzem a ansiedade, dão prazer e aliviam a tensão do seu cérebro.
   

  Se, quando alguém fala em exercício para a cabeça, você logo pensa em se jogar no sofá com uma revistinha de palavras cruzadas, ler um livro cabeçudo ou encarar uma partida de xadrez, está na hora de se levantar, colocar um tênis confortável e encarar uma corrida para conhecer o que a atividade física é capaz de fazer por sua mente.
      Que a prática de esportes faz bem para o corpo, tonifica os músculos e melhora a capacidade respiratória, todo mundo já sabe. Mas os cientistas descobriram que, muito além dos benefícios para o corpo, os exercícios são ótimos para a saúde do cérebro. Não é novidade, por exemplo, que fazer artes marciais, dança, natação, esportes coletivos - e até jogar peteca - favorece o bombeamento de sangue, o que indica mais oxigênio pelo corpo, inclusive para as células da massa cinzenta. Isso significa que quem faz exercícios físicos regularmente tem risco menor de sofrer pequenos e grandes AVCs (acidentes vasculares cerebrais), que colocam a mente e a vida em perigo.
      Mas a grande novidade é que os exercícios aeróbicos estimulam a criação de novos neurônios, o que era impensável até o fim dos anos 90, quando se acreditava que nascíamos com uma quantidade certa de neurônios (cerca de 86 milhões) e que esse número só diminuiria com o passar dos anos. O que mostra que a mente pode estar em constante renovação - e bem mais atlética.
       “Além de possibilitar o ganho de novos neurônios, o exercício aumenta a capacidade de interação e comunicação entre eles, que é o que chamamos de sinapse”, afirma Li Li Min, professor do Departamento de Neurologia da Unicamp. Isso quer dizer que os exercícios físicos não só aumentam a quantidade de jogadores em campo no cérebro (que seriam os novos neurônios) como também melhoram a qualidade do passe entre eles (sinapse). Porque não adianta só ter jogadores bons se eles não sabem passar a bola para o jogo fluir, né? Como no futebol, o time só ganha se jogar em equipe. E, para termos sinapses, os neurônios precisam se comunicar bem.

Fonte: Revista Vida simples / Sem alterações site-saudemforma.blogspot.com