Pessoas devem buscar o prazer da atividade física ao invés de retornos rápidos e milagrosos

Muitas das pessoas sedentárias que decidem começar a praticar exercícios físicos, vão para as academias e colocam suas expectativas de retorno rápido em modalidades que, muitas vezes, não se adequam aos seus perfis ou estilos de vida. Isso aumenta a probabilidade de descontinuidade e até desistência em poucas semanas. O mais recomendado é buscar, em primeiro lugar, o prazer na atividade escolhida. Quando aquilo se torna um hábito e mesmo uma necessidade, a perda de peso, os benefícios ao coração, o bem-estar e todas as outras conseqüências dessa prática acabam aparecendo naturalmente.

Os efeitos no corpo, provocados pelos exercícios, vão além de um corpo esbelto e esguio. A atividade física contribui muito também para deixar o coração mais saudável. Sabe-se que mais de 17,3 milhões de pessoas morrem a cada ano vítimas de doenças cardiovasculares, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). As causas são muitas e variam de acordo com os hábitos de cada população. Altas taxas de glicose e de colesterol, obesidade, pressão alta e o fumo são responsáveis por grande parte dos casos fatais. Para sair desse grupo de risco é necessário apostar no prazer da atividade física em primeiro lugar. Tornar o coração ainda mais forte é a conseqüência natural.

A cardiologista Lourdes De Marchi Capeletto afirma que, no aspecto físico, a prática de atividades regulares acelera, momentaneamente, o bombeamento de sangue pelo coração, o que propicia o aumento do número de vasos sanguíneos e a dilatação dos mesmos contribuindo para o controle da pressão arterial, a redução dos níveis de açúcar e a produção do bom colesterol no sangue. Sendo um músculo, o coração fica mais forte e acaba tendo menos trabalho para bombear o sangue eficientemente pelo corpo, diminuindo o estresse sobre este órgão, o que torna o sistema cardiovascular mais saudável. Além disso, a substância endorfina, produzida pelo cérebro durante e após uma atividade, regula a emoção, ajuda a relaxar e aumenta a sensação de prazer e bem-estar. Ela é considerada, inclusive, como um analgésico natural, importante no combate do stress e da ansiedade.

Segundo a cardiologista, o recomendável é realizar o treino sob orientação de um profissional especializado, pois durante o exercício é importante manter a freqüência cardíaca submáxima, ou seja, em torno de 70% da freqüência cardíaca máxima de cada um. “Para saber os limites, é fundamental fazer uma avaliação clínica antes de começar uma rotina de exercícios”, ressalta Lourdes que também avisa: “Para o bem do coração, exercícios aeróbicos devem ser feitos continuamente por pelo menos trinta minutos, três vezes por semana”.

O educador físico da Mobi Dick Fitness Luiz Sérgio Adriano Junior considera que avaliar o aluno e saber o que ele espera dos exercícios garante a assiduidade. “A pessoa tem que se identificar com a atividade. Por isso, sempre apresentamos as múltiplas modalidades que temos, tais como, as aeróbicas natação, hidroginástica e hidrobike, corrida, spinning, caminhada e o treinamento funcional, e as demais como a musculação e pilates”, explica. E ele continua. “O nosso objetivo é ajudar o aluno a encontrar a atividade que ele mais gosta e montar o treino de acordo com os objetivos almejados. Ele precisa incorporar prazerosamente esse novo compromisso na sua rotina. Só assim o aluno alcançará os resultados e manterá a qualidade de vida”, finaliza. Por isso, a recomendação é pensar primeiramente no prazer que a atividade pode proporcionar, além de todos os benefícios que ela traz para o corpo e para a saúde.


Fonte: Bem Paraná

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12 dezembro 2011

Não se alimentar, engorda!






Entenda por que, quando passa fome, você demora ainda mais para emagrecer.
Seu corpo precisa e você adora. Uma boa refeição é fonte não só de nutrientes valiosos para o bom funcionamento do organismo, como de momentos de muito prazer. O risco está em transformar essas ocasiões em válvulas de escape para a ansiedade e a tristeza, num ciclo para lá de venenoso e que termina em culpa. "Para se punir contra os excessos, muita gente acaba passando horas em jejum, atitude que afeta as habilidades motoras e cognitivas e não leva a um processo de emagrecimento saudável", afirma a endocrinologista e nutróloga Ellen Simone Paiva, do Citen. Os prejuízos para a saúde são muitos quando você fica muito tempo sem comer - dependendo do caso, até piores do que os riscos em se afogar no excesso de calorias. Acompanhe a seguir o que acontece no seu corpo quando falta combustível para ele funcionar.

Metabolismo
O jejum prolongado obriga o corpo a trabalhar em marcha lenta, diminuindo o ritmo de todas as funções com o objetivo de economizar energia. "Com essa queda do metabolismo, é possível engordar até comendo menos, pois o corpo entende que há necessidade de formar uma reserva energética", afirma o fisiologista Raul Santos de Oliveira, do Centro de Estudos da Medicina da Atividade Física e do Esporte (CEMAFE). Para reverter a situação, a melhor saída é cultivar uma dieta balanceada, com refeições a cada três horas, aliada à prática regular de exercícios físicos.

Cérebro
O sistema nervoso depende de glicose para funcionar. Por isso, a hipoglicemia, diminuição do nível de glicose no sangue, afeta a capacidade de raciocínio e concentração, atrapalhando o rendimento no trabalho e nos estudos. "O único momento em que o corpo tolera um jejum de oito ou dez horas, sem prejuízo ao metabolismo, é quando você dorme e há redução na energia gasta", diz Ellen. Nos demais casos, a falta de glicose causa diversos efeitos colaterais, como tontura, confusão mental e até mau hálito.

Funcionamento das células
Segundo a endocrinologista Ellen, para se manterem ativas no período de jejum, as células começam a buscar alternativas à glicose. Essa queima gera corpos chamados cetônicos, responsáveis por causar dores musculares, dificuldade de concentração e o hálito característico de quem fica muito tempo sem comer. Por isso, como as células trabalham 24 horas por dia, é recomendável ingerir seis pequenas porções de alimentos em intervalos de três horas. "O hábito também preserva a saciedade, impedindo exageros em uma única refeição".

Hormônios
A produção de hormônios também requer energia. Assim, quando passa muito tempo em jejum, seu corpo faz uso dos hormônios já existentes no organismo, mas logo fica carente dessas substâncias - e isso afeta até a transmissão de mensagens pelo cérebro. Os hormônios mais susceptíveis aos efeitos do jejum são os que regulam o ciclo menstrual da mulher e, em longo prazo, essa escassez pode levar à suspensão da menstruação.

Humor
Diversos estudos já comprovaram que certos alimentos são capazes de amenizar os sintomas da depressão, da TPM e até da menopausa. Mais do que isso: pessoas muito estressadas demonstraram altos níveis do hormônio cortisol, responsável pela quebra de proteínas, processo especialmente requisitado quando o corpo já não consegue obter energia por meio de carboidratos. Por isso é bastante comum algumas pessoas ficarem mal-humoradas ou irritadas perto do momento da refeição. Para evitar situações como essa, recomenda-se sempre levar uma fruta ou barrinha de cereais na bolsa.

Músculos

A massa muscular armazena glicose sob a forma de glicogênio, em concentrações pequenas, para servirem como alternativa durante o jejum. "Mas, aos poucos, o organismo começa a queimar reservas musculares para produzir energia e há redução da massa magra do corpo, com diminuição da força muscular", afirma a médica. Cãibras e dores pelo corpo. São sintomas comuns.

Coração
"O maior risco cardiológico no jejum prolongado são as alterações eletrolíticas no organismo. A baixa do potássio, que causa arritmias cardíacas, é a mais perigosa delas", afirma Ellen Paiva. Da mesma maneira, caem a pressão sanguínea e a frequência respiratória.


Fonte: Minha Vida.com.br

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Treinar de estômago vazio, além de não ajudar a emagrecer pode prejudicar o desempenho físico

Para quem faz atividade física regularmente o carboidrato é o nutriente mais importante na alimentação. Isso porque esse nutriente será responsável em maximizar seus estoques de energia, que será usada durante o exercício e também terá papel fundamental no período de recuperação pós-exercício.
Vários estudos na literatura sugerem que um adequado aporte de carboidrato na alimentação melhora o desempenho durante o exercício, ao passo que uma inadequada ingestão desse nutriente pode acarretar em cansaço e fadiga. Isso acontece porque os estoques desse nutriente no nosso organismo são bastante limitados – ao contrário dos estoques de gordura. Só para ter uma idéia, se o carboidrato fosse a única fonte de energia do nosso organismo, uma atividade moderada de 90 minutos seria capaz de acabar com seus estoques.

Quantidade ideal
Para um indivíduo sedentário é recomendado seguir uma alimentação que forneça pelo menos 50-55% do total calórico ingerido em carboidratos. Já para quem pratica atividade física ou é atleta essa quantidade deve ser maior e vai variar de acordo com o tipo, frequência e intensidade dos treinos! Para uma melhor avaliação do aporte de carboidrato recomendado para a sua situação. Sempre o mais indicado é consultar um nutricionista.

Quais alimentos consumir?
Alimentos diversos, como: arroz, batata, massas em geral, mandioca, pães, bolachas, aveia, granola, cereais matinais, barras de cereais, frutas, legumes são excelentes fontes de carboidrato. Vale a pena lembrar que além do carboidrato, esses alimentos também fornecem outros nutrientes ao organismo, como vitaminas do complexo B, vitamina C e vitamina A. Quando consumir arroz, pães e bolachas: procure dar preferência às versões integrais, que acrescentam maior quantidade de fibras à alimentação.

Fonte: Bonde / Studio SaudemForma

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Quase metade dos executivos brasileiros têm estilo de vida não saudável, e são até sendentários - diz pesquisa

Você cuida da sua saúde? Parece que a maioria dos executivos brasileiros não. 

Do total de gerentes e diretores ouvidos pela operadora de saúde Omint, 96% não tem uma alimentação equilibrada, 43,5% são sedentários, 31,7% tem índice elevado de estresse e 42,4% tem excesso de peso. Ao todo, 15.230 profissionais participaram do levantamento que foi realizado entre 2004 e 2010.
A doença que atinge a maior parcela dos profissionais é a rinite, 28,3%; seguida da alergia de pele, 22,3% e na terceira posição ficam as dores musculares no pescoço e nos ombros.
O colesterol alto é o fator campeão para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Ao todo, 11,6% dos executivos marcaram essa opção. A hipertensão é o segundo fator com 8,6% e a diabetes atinge apenas 2% dos ouvidos.
Um dado curioso é que os profissionais pensam sim em cuidar da saúde e eliminar os hábitos não saudáveis: 37,7 % querem iniciar uma atividade física enquanto 44% estão pensando no assunto. Quanto à motivação para uma alimentação mais saudável, 26,1% querem iniciar e 39% pensam no assunto.

Fonte: Exame.com

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