16 dezembro 2010

Coração sob controle

A saúde cardiovascular a partir da meia-idade é uma herança dos seus genes ou depende do seu estilo de vida, estando portanto dentro do seu controle?

Dois grandes estudos, realizados na Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, confirmaram que um estilo de vida saudável tem impacto muito maior sobre a saúde cardiovascular do que a herança genética.
O outro estudo testou diretamente a questão genética, e também mostrou que a saúde cardiovascular é devida principalmente ao estilo de vida e aos comportamentos saudáveis, e não à hereditariedade.
Os dois trabalhos foram apresentados na semana passada durante a reunião anual da Associação Americana do Coração, em Chicago.

Como manter o coração saudável
O primeiro estudo revela que a maioria das pessoas que adotaram comportamentos de vida saudáveis no início da vida adulta mantiveram um baixo risco cardiovascular na meia-idade.
Os cinco comportamentos saudáveis mais importantes são:
1 - Não fumar;
2 - Pouca ou nenhuma ingestão de álcool;
3 - Controle do peso;
4 - Atividades físicas;
5 - Dieta saudável.
"Os comportamentos saudáveis podem superar a maior parte da sua genética," disse o Dr. Donald Lloyd-Jones, um dos autores dos estudos. "Esta pesquisa mostra que as pessoas têm controle sobre sua saúde cardíaca. Quanto mais cedo eles começarem a fazer escolhas saudáveis, maior probabilidade terão de manter um perfil de baixo risco para doenças cardíacas."
Comportamento de alto risco
O primeiro estudo investigou por que muitos adultos jovens, que apresentam um perfil de baixo risco para doenças cardíacas, saltam para a categoria de alto risco na meia-idade, apresentando pressão arterial elevada, colesterol alto e excesso de peso.
Essa piora no estado de saúde é resultado de mudanças no estilo de vida, conclui o estudo.
Mais da metade dos jovens que seguiram os cinco fatores de estilo de vida saudável ao longo de 20 anos foram capazes de manter seu perfil de baixo risco para a doença cardíaca na meia-idade.
Há grandes benefícios em chegar à meia-idade com um perfil de baixo risco para doença cardíaca. Essas pessoas vão viver muito mais tempo, terão uma melhor qualidade de vida e gastarão menos com saúde.
Um perfil de baixo risco significa ter colesterol baixo, pressão arterial normal, não fumar, não ter diabetes, fazer atividades físicas regulares, ter uma dieta saudável e não ter excesso de peso.
Saúde cardiovascular
O segundo estudo monitorou três gerações de famílias para determinar se a saúde cardiovascular é herdada ou não.
A "herdabilidade", conforme foi definida no estudo, inclui não apenas uma combinação de fatores genéticos, mas também os efeitos de um ambiente compartilhado, como os tipos de alimentos que são servidos em uma família.
O estudo descobriu que apenas uma pequena proporção da saúde cardiovascular é passada de pai para filho. A maior parte da saúde cardiovascular é devida ao estilo de vida e aos comportamentos saudáveis assumidos por cada membro da família.
"O que você faz e como você vive vai ter um impacto maior sobre sua saúde cardiovascular do que seus genes ou como você foi criado," explica Norrina Allen, principal autora do estudo.

Fonte: Diário da Saúde

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Leia a matéria abaixo e veja como o Studio SaudemForma está em alta com seus treinos funcionais e personalizados! Lá temos alunos homens, fazendo desde o ''pilatão'' (como alguns deles mencionam), o circuitão e vibrafitness (power plate), é um sucesso entre homens e mulheres!
Venha ficar saudável e em forma você também!  



O novo ideal masculino exige a "barriga tanquinho" e proibe excesso de músculos! Homem Versão Saúde

A onda da vez é ter saúde, qualidade de vida! Modalidades de exercícios se adaptam à procura do público masculino. Agora, o bom é ser sarado, porém, sem exageros.
Às vésperas do verão, e em meio à louca busca da "forma ideal", homens passam a habitar um território que as mulheres geralmente preferem. Eles têm frequentado aulas que antes só faziam a cabeça delas, como pilates e outras alternativas. São tempos de menos halteres, mais bolas e elásticos. Com isso tudo ganha força o treino funcional - (como se encontra também no Studio SaudemForma). "Essa nova tendência dá força e trabalha com o conceito do bem-estar. É um corpo masculino mais saudável", afirma o médico Cláudio Silva, ex-presidente da Acad (Associação Brasileira de Academias).
"Não se pensa só no músculo, mas também no coração e nas articulações. Há preocupação com redução do percentual de gordura, o que se traduz em um corpo definido, não tão volumoso."

Nada de gigante - "Megamusculosos" não estão com nada
Está mesmo em baixa, no mundinho das academias, o "shape" megamusculoso, conquistado à base de malhação pesada, suplementos e, em alguns casos, anabolizantes (hormônios sintéticos que ajudam os músculos a crescer mais rápido). Até "pit-boys" ( como ficaram conhecidos os lutadores de jiu-jítsu) estão buscando um físico mais esguio.
Hoje, quando um homem chega na academia, raramente pede séries de hipertrofia (para crescimento excessivo da massa muscular), segundo Saturno de Souza, diretor técnico da rede de academias Bio Ritmo.
Souza prevê o fim do troglodita na sala de musculação. "Ficar gigante já está ultrapassado. Os homens buscam o perfil que está na passarela da moda, um visual mais andrógino."
A verdade é que nunca se cogitou homem marombado no mundo da moda, afirma Anderson Baumgartner, diretor da agência Way Model. "O músculo não pode marcar a roupa." Quando um jovem em começo de carreira lhe pede um conselho, Baumgartner o incentiva a malhar. Entretanto, deixa bem claro: é para ficar magro.

Exercício também para homens
Esse corpo masculino da vez foi o destaque da edição de novembro da "Details", revista norte-americana queridinha entre gays e metrossexuais. A revista destaca que muitos homens estão "aprendendo a apreciar os exercícios de alongamento e tonificação que as mulheres vêm utilizando há anos para esculpir seus corpos".
Nessa pegada, o empresário Agnaldo Vecchi, 45, radicalizou. Há seis meses, abriu mão do levantamento de pesos e passou a manter a forma apenas com ioga e pilates --algo inconcebível para adeptos dos urros na hora de suportar aquela supercarga no supino.
"Estou muito satisfeito. Hoje tenho um abdômen mais rígido do que quando fazia musculação", diz.
Para obter o físico dos modelos de publicidade de cuecas, o pilates é a bola da vez.
Tomas Truzzi, 27, que trabalha no mercado financeiro, praticava musculação. Ficou muito repetitivo. Há três anos, inseriu pilates em sua programação de atividades físicas na Cia Athletica.
"Precisava mudar o estímulo e vi que o pilates era uma forma de manter uma boa postura. Mas a maior contribuição é o conhecimento do corpo", diz ele, que também ganhou flexibilidade. "Você consegue isolar o músculo melhor, o que ajuda a não roubar na hora de levantar peso."

Força e resistência - versão testosterona do pilates
O instrutor norte-americano Tim Fleisher, da rede Pilates StudioFit, é especialista em público masculino. Ele sabe que, para não perder seus alunos, precisa se aproximar deles de uma forma diferente. Os exercícios devem focar mais os membros superiores e têm que desafiar a força e resistência muscular.
"O pilates pode até mesmo ajudar os caras grandes, porque mexe com músculos menores, que geralmente não são trabalhados durante a malhação", explica Fleisher.
Porém, é necessário sensibilidade para manter grandalhões no estúdio. Algumas palavras são proibidas, diz o o instrutor. "Assoalho pélvico", por exemplo, é termo tabu para eles. O exercício de flexão lateral de coluna chamado "sereia" ganha o nome de "escavadeira", na versão testosterona do pilates.

Barriguinha de grávido?
"O pilates presta atenção a detalhes e evita abdômen de grávida", alardeia Fleisher, referindo-se a homens que ficam com a barriga projetada por excesso de músculos.
Na prática, o foco principal são os músculos laterais do abdômen, responsáveis por garantir o tanquinho dos sonhos: seis "gomos" bem definidos e barriga chapada.
Aos poucos, os homens deixam o preconceito de lado e encaram aulas femininas.
Por exemplo o economista Mário Gardano, 55, que trocou musculação por ginástica localizada, e comemora os resultados, apesar das piadas de colegas. "A aula é muito mais dinâmica. Estou muito mais definido do que quando fazia musculação."
Já o caminho do funcionário público Rafael Cavalcante, 27, foi inverso. Da ginástica foi parar na musculação. Começou na academia há três anos com o foco em exercício aeróbico para emagrecer --perdeu 15 quilos. Rafael pegou gosto e hoje faz, entre outras coisas, "jump", aula em que o praticante salta em cama elástica. "No início, era desengonçado. Agora, sigo a coreografia. Sou quase um expert."
Ele faz musculação, mas rechaça o visual marombeiro, mesmo malhando cinco vezes por semana. "Não quero andar de asa aberta, perder a elegância", diz, referindo-se aos musculosos que caminham de braços abertos por causa do tórax inchado. E segue a luta infinita pelo corpo da vez.

Fonte: Folha / alterações saudemforma

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Estudo revela que proteína deve ser ingerida logo após exercício.

Tal estudo ainda possui limitações, mas abre margem para futuras pesquisas. 

Comer proteína após o exercício pode ajudar a fortalecer os músculos, tanto em homens jovens quanto nos mais velhos, sugere um pequeno estudo.
O estudo analisou 48 homens --metade na faixa dos 20 anos e a outra metade na faixa dos 70-- e constatou que, em ambos os grupos, o consumo de uma bebida de proteína após o exercício levou ao aumento maior da proteína muscular, em comparação à ingestão da bebida depois de um período de descanso.
Além disso, a proteína muscular aumentou na mesma proporção em jovens e idosos, informaram os pesquisadores no "American Journal of Clinical Nutrition".
A pesquisa sugere que, ao contrário do que se pensava, a idade avançada não prejudica a forma como o corpo digere e absorve a proteína dos alimentos, segundo os pesquisadores liderados por Luc JC van Loon da University Medical Center de Maastricht, na Holanda.
O estudo tem uma série de limitações. Além do pequeno tamanho, ele não analisou as alterações da massa muscular ao longo do tempo, apenas as mudanças a curto prazo das proteínas das fibras musculares após a ingestão da bebida. Por isso, não está claro quais tipos de ganhos os adultos mais velhos ou mais jovens possam ter por ingerir proteína pós-treino.
Ainda assim, os resultados sugerem que se exercitar antes do consumo de proteínas pode ajudar o corpo a reservar esses nutrientes para uma maior utilização de fortalecimento muscular, segundo a equipe de van Loon.
E para os adultos mais velhos, o exercício deve "claramente" ser considerado uma forma de impulsionar o acúmulo da proteína muscular em resposta ao alimento --e, por extensão, favorecer um envelhecimento saudável.
O estudo incluiu 24 homens idosos, com idade média de 74 anos, e 24 jovens, com idade média de 21 anos. Nenhum deles praticava exercícios regularmente.
Os pesquisadores escolheram aleatoriamente os homens em dois grupos: em um, os homens descansavam por 90 minutos. Em seguida, faziam exercícios por 30 minutos --pedalando uma bicicleta ergométrica e realizando exercícios leves de fortalecimento. No outro grupo, os homens passaram os 30 minutos adicionais relaxando.
Depois, os homens de ambos os grupos ingeriram uma bebida que continha 20 gramas de proteína e, em seguida, tiveram os níveis de aminoácido no sangue medidos repetidamente. Os pesquisadores também tiraram uma pequena amostra de tecido do músculo da coxa de cada homem, mesmo antes da bebida de proteína, e 6 horas depois, para medir as mudanças na quantidade de proteínas no músculo.
Em geral, van Loon e seus colegas descobriram que a proteína muscular aumentou em maior medida no grupo que se exercitou, e tanto os mais velhos quanto os mais jovens mostraram benefícios similares.
É bem sabido que a massa muscular tende a diminuir com a idade, e alguns pesquisadores propuseram que uma razão pode ser que, em pessoas mais velhas, a produção de proteína muscular pelo corpo responde de forma menos eficiente à proteína do alimento, e também para o exercício.
No entanto, os resultados atuais sugerem que esse pode não ser o caso.
"Abordagens alimentares são necessários para prevenir e atenuar as perdas de massa muscular relacionadas à idade", disse Van Loon.
Com base nestes resultados, ele conclui que é possível que ingerir proteínas após o exercício permite uma maior utilização da proteína derivada de alimentos para a construção muscular, tanto em jovens quanto em velhos.

Fonte: Folha / alterações saudemforma

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Doenças causadas por obesidade aumenta a mortalidade em 2030! 

 
Série de artigos publicados na revista médica The Lancet revela que, em 2030, sete em cada dez mortes no mundo terão como causas doenças não-infecciosas, as chamadas doenças crônicas. Entre elas, aquelas causadas pelo sobrepeso e a obesidade, como diabetes e doenças cardiovasculares.
Em torno de 23 milhões de mortes por doenças crônicas – 60% do total de óbitos por esta causa em todo o mundo – estão concentradas em 23 países pobres e de nível médio. O sobrepeso e a obesidade foram considerados problemas graves, especialmente na Argentina (onde 74% dos homens estão neste grupo) e no Egito (74% das mulheres).
Em 14 desses países, segundo os autores dos trabalhos, as doenças infecciosas terão 2% de queda nos próximos 40 anos, 1,1% de crescimento anual nos casos de câncer e 0,7% nos de doenças cardiovasculares.

Estratégias de Combate
Um dos artigos da série publicada na The Lancet analisa as estratégias necessárias frente aos fatores de risco da obesidade em seis países emergentes (Brasil, México, Índia, China, África do Sul e Rússia) e um desenvolvido (Reino Unido). O estudo afirma que, nos sete mencionados, a obesidade e as doenças crônicas relacionadas ao excesso de peso são um grave problema. E dá exemplos: de cada dez adultos mexicanos, sete apresentam sobrepeso ou obesidade, enquanto a China, com 92 milhões de casos, tem os mesmos índices de diabetes dos EUA.
Como estratégias de combate, o estudo sugere: campanhas de promoção da saúde na imprensa, menos impostos e mais subsídios para incentivar o consumo de alimentos saudáveis, controle sobre a publicidade dos alimentos para o público infantil e obrigatoriedade na indicação dos níveis de açúcar e sal nas embalagens dos produtos.

Advertências
O estudo adverte, em comentário na série de trabalhos, que se os governos desconsiderarem as ameaças das quatro doenças crônicas mais preocupantes – câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e respiratórias crônicas – “as pessoas sadias serão minoria, as crianças doentes morrerão antes de seus pais e os sistemas de saúde não darão conta”.

Fonte: Abeso / alterações saudemforma

Levante da poltrona e venha para o Studio SaudemForma, malhar com treinos modernos e personalizados!

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Melancia é eficaz contra a pressão alta!

Não importa em quantas fatias você a divida, a melancia ainda manterá uma série de benefícios - o agradável saber adocicado, baixas calorias, alto nível de fibras e muitos nutrientes.
E agora há mais um item nessa lista: um novo estudo concluiu que a melancia pode ser uma arma natural eficaz contra a pré-hipertensão, um precursor das doenças cardiovasculares.
A pesquisa, a primeira desse tipo realizada em humanos, foi feita por Arturo Figueroa e Bahram H. Arjmandi, cientistas da Universidade do Estado da Flórida, nos Estados Unidos, e publicada na revista científica American Journal of Hypertension.

Efeito vasodilatador da melancia
Os pesquisadores descobriram que a ingestão diária de seis gramas do aminoácido L-citrulina/L-arginina, retirados do extrato da melancia, durante seis semanas, resultou em uma melhoria da função arterial.
"Essa descoberta sugere que este alimento funcional tem um efeito vasodilatador, que pode impedir que a pré-hipertensão progrida para a hipertensão total, um importante fator de risco para ataques cardíacos e derrames," afirma Figueroa.
O efeito imediato foi uma redução da pressão arterial aórtica em todos os nove participantes pré-hipertensivos - quatro homens e cinco mulheres na pós-menopausa, com idades entre 51 e 57 anos.
"Dadas as evidências encorajadoras geradas por este estudo preliminar, vamos continuar a pesquisa e incluir um grupo muito maior de participantes na próxima rodada," acrescentou o pesquisador.

Por que a melancia?
"A melancia é a mais rica fonte natural comestível de L-citrulina, a qual está intimamente relacionada com a L-arginina, um aminoácido necessário para a formação do óxido nítrico essencial para a regulação do tônus vascular e para a manutenção de uma pressão arterial saudável", explica Figueroa.
Uma vez no corpo, a L-citrulina é convertida em L-arginina. Simplesmente consumir a L-arginina como suplemento dietético não é uma opção para muitos adultos hipertensos porque ela pode causar náuseas, desconforto gastrointestinal e diarreia.
Por outro lado, a melancia é bem tolerada por praticamente todos os pacientes. Os participantes no estudo-piloto não relataram nenhum efeito adverso.
E, além dos benefícios vasculares da citrulina, a melancia é uma fonte abundante de vitamina A, B6, C, potássio, fibras e licopeno, um antioxidante poderoso.
De acordo com Arjmandi, a melancia pode até mesmo ajudar a reduzir os níveis de glicose no sangue.

Alimentos funcionais
Segundo o Dr. Arjmandi, os alimentos funcionais, como a melancia, podem ajudar a combater condições de saúde que atingiram níveis epidêmicos, como os elevados níveis de colesterol.
"Por alimentos funcionais queremos dizer aqueles alimentos que já foi demonstrado cientificamente que são capazes de promover a saúde ou de prevenir doenças, acima e além dos outros nutrientes intrinsecamente saudáveis que eles também contêm," explica ele.
Figueroa acrescenta que a suplementação de L-citrulina oral pode permitir a redução na dosagem de anti-hipertensivos necessários para controlar a pressão arterial.
"Melhor ainda, pode impedir a progressão da pré-hipertensão para a hipertensão," conclui ele.

Fonte: Diário da Saúde

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Estudo alerta para o aumento da obesidade em países em desenvolvimento! 

OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) defende a ação imediata em nações como o Brasil para evitar que níveis de obesidade atinjam os de países ricos
Países em desenvolvimento, entre os quais o Brasil, devem adotar o mais rápido possível medidas para impedir o aumento da obesidade entre a população, antes que atinjam os níveis registrados em países ricos.
O alerta foi feito por um estudo da OCDE, publicado na revista britânica especializada "The Lancet".Segundo a pesquisa, metade dos brasileiros está acima do peso; a obesidade triplicou entre os homens e quase dobrou entre as mulheres, no período que vai de 1975 a 2003.
O estudo analisou a situação em seis países em desenvolvimento (Brasil, África do Sul, China, Índia, México e Rússia) e apontou má alimentação e falta de exercícios físicos como os principais fatores que levaram esses países a registrar um forte aumento no número de obesos.
Segundo a organização, regras mais duras para a publicidade de alimentos, campanhas massivas para promover atividades físicas e maior taxação do álcool e do tabaco são algumas das medidas que ajudariam a reduzir o problema - e a prevenir o aparecimento de doenças crônicas ligadas à obesidade.
O estudo garante que, para colocar essas medidas em prática, o Brasil gastaria US$ 2,89 per capita a cada ano.
O investimento em prevenção seria pago pela queda nas despesas com tratamentos de doenças ligadas à obesidade, como o diabetes, o câncer e problemas cardiovasculares. Segundo os autores, essas medidas poderiam ser rentáveis dentro de 15 anos.
Entre os países analisados, o México tem a pior situação. Sete em cada dez mexicanos estão acima do peso ou obesos.
China e Índia, apesar de terem, respectivamente, cerca de 15% e 30% de sua população acima do peso ideal, registram uma forte progressão no número de obesos.
O estudo da OCDE também alerta para o perigo da obesidade entre as crianças.
A organização afirma que a adoção de uma estratégia global que regule a publicidade de alimentos voltada para as crianças é mais eficaz que campanhas com um público alvo menor, como as realizadas nas escolas.


Fonte: G1

Aproveite seus momentos de disposição pela semana para ir até o Studio SaudemForma, se dedicar a exercícios físicos, e assim mantenha uma melhor qualidade de vida!

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Alimentos ricos em silício auxiliam na luta contra os sinais da idade!

O sílicio é um mineral importante na produção de colágeno, substância responsável pela firmeza e elasticidade da pele. Veja dicas de alimentos num cardápio semanal preparado por uma nutricionista.
É difícil encontrar uma mulher que depois dos 30 anos não tente manter a aparência mais jovem por mais tempo.
Mulher não consegue fugir disso, e não é só rosto, é dos pés a cabeça. Elas apelam para o cremes noturnos e diários. É uma corrida contra o envelhecimento.
Um bom creme ajuda, a gente sabe disso, mas alguns alimentos também podem ser ótimos parceiros nessa luta contra os sinais da idade. E taí uma combinação que com certeza agrada a maioria das mulheres: comer bem e ainda ficar mais bonita.
Guarde bem este nome: silício. Um mineral importante na produção de colágeno, aquela substância responsável pela firmeza e elasticidade da pele, e que mulheres e homens com mais de trinta anos começam a perder. Segundo dermatologistas, a partir dessa idade a produção de colágeno cai 1% ao ano. Por isso a importância de repor a perda com alimentos ricos em silício.
A nutricionista Isabel recomenda comer diariamente nas refeições duas colheres de sopa de espinafre ou vagem ou pepino. Coentro como tempero e lentilha: uma concha.
A aveia também tem muito silício. Duas colheres de sopa do farelo devem passar a fazer parte do café da manhã com as frutas ricas no mineral.
“Consumir cerca de 2 a 3 porções de frutas por dia. Pensando na manga e na banana que são ricas em silício, e que são frutas um pouco mais calóricas, a gente considera uma porção meia unidade de banana, ou meia manga. Então consumindo, uma manga mais uma tangerina a gente estaria atingindo essa quantidade de silício através das frutas”, diz Isabel Jereissati, nutricionista.
Abacaxi também está na lista: duas fatias equivalem a uma porção. Outra fonte do mineral são as frutas secas, principalmente as tâmaras. O arroz, os pães e as massas devem ser integrais.
Há quatro anos, a advogada Mônica Coutinho prioriza os alimentos ricos em silício nas refeições. E garante: já não sente tanto os efeitos do tempo ao se olhar no espelho.

A nutricionista Isabel Jereissati preparou uma dieta rica em silício, num cardápio para semana inteira e participou de um chat com os internautas. Confira o vídeo.

Fonte: Jornal Hoje, ediç 03/nov/2010

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Você também quer comer aquele panetone?!


Vigilantes do Peso propõem mudança do sistema de contagem de calorias!

Calorias Ultrapassadas
Pessoas que desejam perder peso não deveriam basear sua dieta em contagens de calorias presentes nos alimentos, segundo a organização Vigilantes do Peso.
A entidade diz que a caloria, uma medida de energia usada há dois séculos, é um indicador ultrapassado para medir com precisão a quantidade de energia que extraímos dos alimentos.
Falando à BBC, uma nutricionista da organização disse que o problema desse sistema é que ele não leva em conta a quantidade de energia usada pelo organismo para digerir a comida.
Zoe Helman disse, por exemplo, que o corpo gasta até 25% das calorias contidas em um bife para digeri-lo.
"Mas quando você come uma porção de manteiga, praticamente toda a energia presente no alimento é absorvida pelo organismo", explicou.

Novo Programa de Emagrecimento
Os Vigilantes do Peso dizem ter criado um novo programa de emagrecimento que incorpora descobertas científicas recentes e leva em conta características individuais, como sexo, idade, peso e altura.
Outros especialistas admitem que a caloria é uma medida aproximada, mas argumentam que diminuir o consumo de calorias é um maneira simples e efetiva de perder peso.

O que são Calorias
A caloria é uma medida de energia. Uma caloria equivale à quantidade de calor necessária para se elevar em um grau centígrado a temperatura de um grama de água.
A tabela de calorias em que fabricantes de alimentos se baseiam para informar o consumidor sobre valores calóricos de produtos foi criada pelo químico norte-americano Wilbur Atwater na segunda metade do século 19.
Em seus experimentos, Atwater queimou diferentes tipos de alimentos e mediu a quantidade de energia gerada.
Depois, ele calculou a quantidade de energia - ou de alimento não digerido - presente em excrementos humanos e restos de comida.
Após comparar os valores energéticos presentes nos dois grupos, ele concluiu que cada grama de carboidrato produz quatro calorias, cada grama de gordura produz nove e cada grama de proteína produz quatro calorias.

Custo Energético da Digestão
Com base em estudos recentes, alguns especialistas argumentam, no entanto, que os cálculos feitos por Atwater apresentam uma margem de erro de até 25% e que portanto não são confiáveis.
Um desses especialistas é o nutricionista e consultor em dietas Geoffrey Livesey, ex-pesquisador da unidade de nutrição do Medical Research Council da Grã-Bretanha.
Segundo Livesey, a textura da comida, a quantidade de fibras que ela contém e a forma como é cozida afetam a quantidade de energia que o corpo consegue retirar do alimento.
Até o processo de mastigar o alimento gasta energia e, portanto, calorias, ele explica.
A regra básica é, quanto mais proteína ou fibra um alimento contém, mais trabalho é necessário para digeri-lo. Ou seja, menos energia sobrará para o organismo.
"Quando você considera que as calorias vêm sendo usadas como única medida para a compreensão do impacto dos alimentos na perda de peso por quase 200 anos, apesar dos imensos avanços na ciência nutricional, você percebe quão ultrapassada a contagem de calorias é".

Consciência Calórica
Mas nem todos os especialistas da área defendem a ideia de abolir a caloria como um referencial.
A chefe do departamento de nutrição do Medical Research Council, Susan Jebb, disse que a diferença é pequena.
"Quando se trata de aconselhar o público e levar as pessoas a comer menos calorias, não estou certo de que isso (abolir o uso da caloria como um referencial) seria útil".
"Se você está tentando perder peso, tem de estar consciente das calorias - e não contando as calorias o tempo todo".
Gaynor Bussell, nutricionista e porta-voz da British Dietetic Association, diz que o que importa é comer de forma saudável e acrescenta que isso não é uma ciência exata.
"O importante é comer menos calorias para que o corpo fique com um balanço de energia negativo (ou seja, gaste mais energia do que a que consome). Como você calcula isso, não importa".

Substituto das calorias
Com seu novo programa de dieta para emagrecimento, a organização Vigilantes do Peso diz estar incorporando estudos científicos recentes para criar um sistema mais preciso do que a contagem de calorias.
O programa, batizado de ProPoints, cria dietas que levam em consideração características individuais dos participantes.
Além disso, os alimentos são divididos em quatro grandes categorias - proteínas, gorduras, carboidratos e fibras.
Frutas e a maioria dos legumes e verduras têm zero ProPoints, ou seja, segundo o programa, esses alimentos podem ser consumidos à vontade.
O sistema é baseado na "quantidade de energia que está disponível em um alimento após você comê-lo", diz a organização.
Com base nas declarações dos vários especialistas ouvidos pela BBC, fica claro que não há um consenso.
Vale lembrar, no entanto, que a agência de ONU para agricultura e alimentação, FAO, estudou o assunto há alguns anos e decidiu que mudar a forma como calorias são calculadas envolveria muitos transtornos e dinheiro - para ganhos marginais.

Fonte: Diário da Saúde

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Droga mais prejudicial
O álcool é mais prejudicial à saúde das pessoas do que a heroína ou o crack! - Garante o professor David Nutt e seus colegas da Universidade de Bristol, no Reino Unido.
Em seu estudo, que acaba de ser publicado na revista científica Lancet, Nutt e seus colegas classificaram os danos que cada substância causa, em uma escala de 16 pontos.
Os danos são avaliados não apenas em relação ao próprio usuário, mas também em relação à sociedade como um todo.
Entre os critérios avaliados estão os efeitos sobre a saúde física e mental do usuário, danos sociais - incluindo crimes e problemas de relacionamento familiar -, danos ambientais, custos econômicos e até problemas de política internacional.


Droga lícita
A heroína e a metanfetamina foram consideradas as drogas mais prejudiciais ao usuário diretamente. Esta última, uma espécie de anfetamina, é várias vezes mais barata do que a cocaína, mas é capaz de produzir efeitos muito mais poderosos. É também conhecida como ice ou crystal meth.
Mas quando são considerados os danos globais, incluindo os sociais, o álcool, a heroína e o crack ocupam os primeiros lugares.
O que chama a atenção é que o primeiro posto é ocupado por uma droga lícita, aceita naturalmente pela sociedade como se fosse uma substância benigna. Na verdade, o álcool é classificado como sendo três vezes mais danoso do que a cocaína ou o cigarro.
"Nossas conclusões dão suporte a outros trabalhos, realizados no Reino Unido e na Holanda, que afirmam que o atual sistema de classificação das drogas tem pouca relação com as evidências de danos [que cada uma causa]", diz o estudo.
"Elas também concordam com as conclusões de relatórios anteriores de especialistas de que combater agressivamente os danos causados pelo álcool é uma estratégia de saúde pública válida e necessária," prosseguem os cientistas.

Outras drogas
Segundo os cientistas, o cigarro - outra droga lícita - e a cocaína são igualmente nocivos quando é levado em conta o aspecto social imediato do usuário, ou seja, seu círculo mais próximo.
O LSD e o ecstasy foram consideradas as drogas menos danosas à sociedade como um todo.
Embora as drogas ilícitas normalmente causem dependência mais facilmente (veja Cientistas descobrem por que a cocaína vicia tanto) do que as drogas lícitas, como o cigarro e o álcool, como há muito mais pessoas usando estas últimas, o prejuízo global à sociedade é muito maior, consideram os pesquisadores.

Fonte: Diário da Saúde

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Correr uma maratona pode machucar o coração - segundo um estudo que acaba de ser apresentado no Congresso Cardiovascular Canadense.

A pesquisa, da Universidade Laval, no Canadá, examinou 20 corredores amadores saudáveis algumas semanas antes e 48 horas depois de uma prova. Foram feitos testes de esforço, de sangue e ressonância magnética.
Os exames mostraram alterações no bombeamento sanguíneo e na oxigenação do coração, além de microlesões e inchaço no órgão.
Os piores resultados foram de pessoas com menor índice de absorção de oxigênio pelo teste VO2. Três meses depois, os exames foram repetidos e as alterações tinham desaparecido.
O médico canadense Éric Larose, um dos autores do estudo, disse à Folha que, apesar de reversíveis, as mudanças observadas estão associadas à ocorrência de eventos cardiovasculares.
Segundo o médico Daniel Arkader Kopiler, da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, o esforço de uma maratona causa um processo inflamatório reversível, mas preocupante.
"Há a destruição de células do coração e a liberação de enzimas. Isso pode facilitar o surgimento de lesões."
Para o médico Antonio Sergio Tebexreni, professor da Unifesp, em amadores, há uma maior possibilidade de surgirem pequenos coágulos e microlesões no órgão.
"Quanto maior o preparo físico, melhor vai ser a circulação cardíaca e o aproveitamento. O coração trabalha menos para produzir a mesma quantidade de energia."

Para poucos
Clique na imagem para aumentar
"Correr uma maratona não é como visitar o shopping. Não é para qualquer um", diz o cardiologista Nabil Ghorayeb. Há três anos, ele coordenou um estudo no Instituto Dante Pazzanese que analisou alterações cardíacas em 70 corredores.
Os resultados mostraram mudanças fisiológicas. "A recuperação acontece, mas é preciso saber que a modalidade pode
causar desidratação, hipertermia, arritimias agudas e até crônicas."
Os riscos são maiores em pessoas com doenças cardiovasculares. "Mas a ausência de fator de risco não quer dizer que é permitido", diz. Todos precisam fazer uma avaliação física antes de correr.
Também é recomendado fazer um intervalo. "Não é indicado disputar mais de duas maratonas ao ano."

Fonte: Folha

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Caminhar 10 km por semana ajuda a preservar o cérebro na velhice, indica pesquisa!

Caminhar por pelo menos 10 km por semana pode ser uma das coisas que as pessoas podem fazer para impedir o encolhimento do cérebro e combater a demência, disseram pesquisadores dos EUA. O estudo fui publicado na revista "Neurology" na quarta-feira (13). A pesquisa analisou cerca de 300 pessoas em Pittsburgh, que registraram quanto caminharam a cada semana, e mostrou que aqueles que andavam pelo menos 10 km tinham redução cerebral relacionada à idade menor que a das pessoas que caminhavam menos. "O cérebro encolhe na fase mais avançada da idade adulta, o que pode causar problemas de memória. Nossos resultados devem incentivar experimentos que verificam se o exercício físico em idosos é uma abordagem promissora para prevenir a demência e o Alzheimer", disse Kirk Erickson, da Universidade de Pittsburgh. A equipe de Erickson realizou a pesquisa para averiguar se as pessoas que andam muito poderiam estar mais preparadas para combater as doenças da idade. Eles analisaram 299 voluntários que começaram o estudo livres de demência, e que registraram seus hábitos de caminhadas. Nove anos depois, os cientistas fizeram varreduras nos cérebros para medir o volume dos órgãos. Após quatro anos, eles realizaram testes para ver se algum participante sofreu prejuízo cognitivo ou demência. Os pesquisadores descobriram que as pessoas que caminhavam cerca de dez quilômetros por semana tinham metade do risco de desenvolver problemas de memória em comparação aos demais. Eles disseram que mais estudos precisam ser realizados sobre os efeitos do exercício e a demência, mas na ausência de tratamentos eficazes para o Alzheimer, a caminhada pode ser uma alternativa. Nenhuma droga atual pode alterar a progressão da doença de Alzheimer, que afeta mais de 26 milhões de pessoas no mundo.

Fonte: Folha

Aparelhos onde conseguimos fazer a caminhada:

Esteira: Apresenta baixo grau de dificuldade e ausência de fadiga localizada.

Transport: É o que tem grau de dificuldade maior entre os aparelhos de aeróbio. A freqüência cardíaca durante a execução do exercício tende a se elevar mais rapidamente e ele apresenta ainda fadiga localizada nos membros inferiores, por forçar os músculos da perna todo o tempo!

No Studio SaudemForma temos o 'transport', para você fazer sua caminhada ou o seu treino do dia incluindo o transport no mesmo!

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Café, chocolate e açúcar: entenda porque esses alimentos podem viciar!

Com influência no sistema nervoso central e no sistema límbico, a teobromina e a cafeína podem causar dependência
Aos seis anos de idade, Angela Maria Lemos, provou pela primeira vez a substância que um dia a deixaria viciada. Foi com as primas, tomando leite tirado na hora, que ela aprendeu que café era para a vida toda. No começo, ele ia misturado ao leite quente de vaca. Mas depois de anos de aprendizado, a bebida acabou como a dona do desjejum – e do dia. “Tomo café em jejum, só depois eu como alguma coisa”, afirma. E quando arrisca pular a xícara diária, uma dor de cabeça incômoda atormenta as horas que seguem. “Eu fico indisposta e minha cabeça fica estranha, depois começa a latejar de tanta dor.” Assim como Angela, hoje com 55 anos, milhares de pessoas têm algum tipo de vício em alimento, um mal responsável por sintomas prejudiciais à saúde e ao convívio social. E não é apenas a cafeína que tem efeitos similares aos de um vício. Engrossam a lista as guloseimas preferidas de mulheres com TPM (tensão pré-menstrual) e das crianças: chocolate e açúcar.
Mas, se mesmo podendo viciar, esses alimentos continuam a ser vendidos em qualquer esquina, o motivo é bem simples: os cientistas ainda não chegaram a um consenso sobre eles. O único ponto de acordo é que algumas substâncias podem, sim, causar dependência. Porém, na maioria das vezes, apenas psicológica. “A cafeína, no entanto, tem ação associada ao sistema nervoso central. Ela é um estimulante e atua deixando a pessoa mais disposta, com melhora no raciocínio e na concentração”, afirma João César Castro Soares, endocrinologista e nutrólogo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O chocolate e o açúcar, por sua vez, atuam diretamente no sistema límbico (responsável pelas emoções), estimulando a produção de serotonina. Apesar desses vícios ainda não terem sido equiparados a outros, como o fumo e ao alcoolismo, a falta deles pode trazer sintomas típicos de abstinência – como a impertinente dor de cabeça de Angela.
Confira abaixo os motivos pelos quais café, chocolate e açúcar podem significar um risco à saúde quando consumidos em demasia:

Café
A cafeína age diretamente no sistema nervoso central. Por ter capacidade de chegar à corrente sanguínea, ela atinge o córtex cerebral exercendo efeitos como redução da fadiga e uma melhora na concentração e na capacidade de pensamento. Entre os sintomas de abstinência da cafeína estão dor de cabeça, tremedeira, tontura, aumento da ansiedade e fraqueza. Há estudos, no entanto, que compravam que até quatro xícaras da bebida por dia são benéficas e podem ter ação antioxidante e vasodilatadora.
Excesso de café: pode aumentar a frequência cardíaca e causar insônia e palpitações.



Chocolate
A teobromina, uma substância presente neste doce, estimula a produção do neurotransmissor serotonina, que proporciona uma sensação de prazer e bem-estar. “Minha produtividade no trabalho está atrelada ao consumo de chocolate. Se não como, parece que meu cérebro fica sem energia”, conta a advogada Mariana Veiga, 25 anos. De acordo com o endocrinologista Walmir Coutinho, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, existem estudos que apontam que a região do cérebro ativada com o consumo do chocolate é a mesma afetada em um dependente de cocaína. O alimento é tão eficiente em proporcionar prazer (e viciar), que, contam os registros históricos, já foi relacionado com forças ditas malignas. “No século 16, os jesuítas deixaram escrito que a bebida feita de cacau consumida pelos nativos era uma coisa do demônio. Isso porque eles não conseguiam parar de consumi-la, era algo viciante”, conta o endocrinologista João César Castro Soares.
Excesso de chocolate: por ser um alimento muito calórico, pode acabar em ganho excessivo de peso e até em obesidade. Há ainda problemas indiretos, como um aumento no risco de desenvolver diabetes e problemas cardíacos.

Açúcar
 
Festa de aniversário tem bolo. A inclusão de verduras e legumes no prato da criança é recompensada com uma deliciosa sobremesa. Segundo o endocrinologista João César Castro Soares, nossa cultura tem ainda o hábito de gratificar situações de sofrimento e estresse com... um doce. Se o açúcar já era responsável por uma sensação de prazer – associada à produção de serotonina pelo sistema límbico (emocional) -, ele tem ainda um efeito psicológico incutido na educação quando ainda somos crianças. “É quase um antidepressivo, uma cura momentânea para nossas angústias”, diz. De acordo com Soares, os mamíferos em geral, mesmo aqueles que nunca sentiram o gosto doce antes, são estimulados pelo açúcar. “Se você der um pedaço de doce para um cachorro, ele vai ficar agitado e vai querer mais. Isso em função da sensação de prazer que ele sente com esse alimento.”
Excesso de açúcar: além de estimular o ganho de peso e a obesidade, aumenta as chances de se desenvolver diabetes e de aparecimento de cáries. Algumas pessoas apresentam problemas gástricos.

Fonte: Veja

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