Substância como a creatina foi liberada para atletas, embora não estivesse na legislação e fosse vendida irregularmente.

     A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nesta terça-feira (27) novas regras para alimentação de atletas que, entre outras medidas, libera a comercialização de suplementos de creatina e de cafeína no país. Até a edição da nova portaria, que será publicada até a próxima segunda-feira (3), essas substâncias eram comercializadas irregularmente para atividades de alto rendimento.
     A Anvisa, no entanto, não recomenda o uso desses suplementos por praticantes de exercícios físicos para recreação, estética e promoção da saúde. Segundo a diretora da Agência, Maria Cecília Brito, os chamados atletas de fim de semana não necessitam de grande explosão física. “Uma dieta balanceada, diversificada é suficiente para atender as necessidades nutricionais destas pessoas”, afirma Maria Cecília.
     O rótulo das embalagens de suplementos de creatina terão que apresentar mensagens como: “O consumo de creatina acima de 3g ao dia pode ser prejudicial à saúde”, “Este produto não substitui uma alimentação equilibrada e seu consumo deve ser orientado por nutricionista ou médico”.
     Pelas novas regras, foram retirados da classe de alimentos destinados a esportistas de alto rendimento os aminoácidos de cadeia ramificada – conhecidos como o suplemento BCAA, por exemplo. A justificativa para o veto aos aminoácidos da cadeia ramificada é a constatação da Anvisa de que, apesar de não representar risco à saúde, esse composto não cumpria o efeito prometido do fornecimento de energia. As empresas terão 18 meses para se adequar às novas regras.
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Fonte: G1 Brasil




Dieta rica em frutos secos, peixe e legumes pode prevenir Alzheimer!

     Os frutos secos integram a dieta que pode prevenir o Alzheimer. Embora a doença não tenha cura, o Alzheimer pode ser prevenido através de uma alimentação rica em frutos secos, peixe e legumes, revela um estudo publicado na revista científica Archives of Neurology.
     O investigador Yian Gu, juntamente com colegas da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, analisou detalhadamente, ao longo de quatro anos, as dietas alimentares de 2148 nova-iorquinos reformados, tendo verificado que aqueles que mantinham uma dieta padrão com estes alimentos e evitavam os lacticínios gordurosos e a carne vermelha apresentavam menos hipóteses de sofrer de Alzheimer.
     Os investigadores acreditam que o “segredo” está nos diferentes níveis de nutrientes oferecidos por essa combinação de alimentos, pois dietas ricas em ácidos gordos como o ómega 3, vitamina E ou folatos, mas pobres em gorduras saturadas, tendem a ser melhores para o ser humano.
     Já estudos anteriores demonstraram também que a vitamina E tem efeitos oxidantes e prolonga a vida de portadores de Alzheimer, assim como os folatos reduzem os níveis do aminoácido homocisteína (associada ao Alzheimer) na circulação sanguínea.
     Por outro lado, também já foi provado que as gorduras saturadas podem aumentar os riscos de demência na medida em que promovem a formação de coágulos no sangue, referem os investigadores.
     Rebecca Wood, directora do Alzheimer's Research Trust, acredita que perceber a conexão entre a dieta alimentar e os riscos de demência pode ajudar a prevenir doenças como Alzheimer em algumas pessoas, pelo que é importante adoptar o estilo de vida à medida que se envelhece, ainda que isto não seja suficiente para eliminar por completo os riscos de se vir a sofrer desta doença neurodegenerativa.

Fonte: Ciência Hoje