Atividades físicas ativam a memória,
reduzem a ansiedade, dão prazer e aliviam a tensão do
seu cérebro.
Se, quando
alguém fala em exercício para a cabeça, você logo pensa
em se jogar no sofá com uma revistinha de palavras
cruzadas, ler um livro cabeçudo ou encarar uma partida
de xadrez, está na hora de se levantar, colocar um tênis
confortável e encarar uma corrida para conhecer o que a
atividade física é capaz de fazer por sua
mente.
Que a
prática de esportes faz bem para o corpo, tonifica os
músculos e melhora a capacidade respiratória, todo mundo
já sabe. Mas os cientistas descobriram que, muito além
dos benefícios para o corpo, os exercícios são ótimos
para a saúde do cérebro. Não é novidade, por exemplo,
que fazer artes marciais, dança, natação, esportes
coletivos - e até jogar peteca - favorece o bombeamento
de sangue, o que indica mais oxigênio pelo corpo,
inclusive para as células da massa cinzenta. Isso
significa que quem faz exercícios físicos regularmente
tem risco menor de sofrer pequenos e grandes AVCs
(acidentes vasculares cerebrais), que colocam a mente e
a vida em perigo.
Mas a
grande novidade é que os exercícios aeróbicos estimulam
a criação de novos neurônios, o que era impensável até o
fim dos anos 90, quando se acreditava que nascíamos com
uma quantidade certa de neurônios (cerca de 86 milhões)
e que esse número só diminuiria com o passar dos anos. O
que mostra que a mente pode estar em constante renovação
- e bem mais atlética.
“Além de possibilitar o ganho de novos neurônios, o exercício aumenta a capacidade de interação e comunicação entre eles, que é o que chamamos de sinapse”, afirma Li Li Min, professor do Departamento de Neurologia da Unicamp. Isso quer dizer que os exercícios físicos não só aumentam a quantidade de jogadores em campo no cérebro (que seriam os novos neurônios) como também melhoram a qualidade do passe entre eles (sinapse). Porque não adianta só ter jogadores bons se eles não sabem passar a bola para o jogo fluir, né? Como no futebol, o time só ganha se jogar em equipe. E, para termos sinapses, os neurônios precisam se comunicar bem.
“Além de possibilitar o ganho de novos neurônios, o exercício aumenta a capacidade de interação e comunicação entre eles, que é o que chamamos de sinapse”, afirma Li Li Min, professor do Departamento de Neurologia da Unicamp. Isso quer dizer que os exercícios físicos não só aumentam a quantidade de jogadores em campo no cérebro (que seriam os novos neurônios) como também melhoram a qualidade do passe entre eles (sinapse). Porque não adianta só ter jogadores bons se eles não sabem passar a bola para o jogo fluir, né? Como no futebol, o time só ganha se jogar em equipe. E, para termos sinapses, os neurônios precisam se comunicar bem.
Fonte: Revista Vida simples / Sem alterações site-saudemforma.blogspot.com
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