Cientistas chegam a conclusões que há relação entre o XMRV, um novo tipo de retrovírus, com a síndrome da fadiga crônica. 




     O estudo foi feito por pesquisadores da Kings College e da Imperial College de Londres, o qual avaliou-se um trabalho desenvolvido nos EUA e publicado na revista Science no ano de 2009.
     Mas o que seria a Síndrome da Fadiga Crônica (SFC)?
     A SFC é caracterizada por uma fadiga prolongada e debilitante, com múltiplos sintomas inespecíficos e não obrigatórios como dor de cabeça, dor de garganta recorrente, gânglios na região cervical, sono interrompido, dores nos músculos e nas juntas e distúrbios de memória. O primeiro sinal é uma declarada fadiga que vem inesperadamente ou que evolui lentamente e de uma maneira implacável, com cansaço ou exaustão em alguém que não teria nenhuma razão aparente para se sentir dessa forma. (Fonte: emedix)
      Neste estudo conseguiram detectar o XMRV no sangue de pacientes que sofriam da síndrome da fadiga crônica, que atinge três em cada mil pessoas. Para constatarem isto, os cientistas britânicos do Kings College selecionaram mostras de sangue de 186 pessoas que sofrem da tal síndrome e de alguns que ficaram deficientes por causa da doença.
Desses indivíduos, mais de 90% disseram que com certeza ou provavelmente a doença tinha começado com uma infecção viral. Os especialistas então enviaram as mostras para que fossem analisadas por uma equipe de colegas de um laboratório retroviral da Imperial College.
      Segundo a doutora McClure, a análise mostra que "não existe relação entre o XMRV e a CFS, pelo menos no Reino Unido". Há especialistas que ressaltaram que suas pesquisas foram realizadas "sob critérios rigorosos". Já os pesquisadores britânicos consideram "prematuro" a conclusão do estudo americano e opinam que seus colegas deveriam ter reunido evidências mais sólidas para comprovar uma relação entre o vírus e a doença. 

Fonte: Portal Terra / Alterações SaudemForma