Leia o artigo e saiba como evitar possíveis lesões.

     Início de ano é tempo de novas promessas, projetos e realizações. Para aqueles que não fazem ou pararam qualquer tipo de atividade física e pretendem iniciar o ano praticando exercícios são necessários cuidados específicos com ossos, articulações e ligamentos, para que essas atividades não causem problemas à saúde. Caminhadas, prática de esportes e principalmente academias de ginásticas são as atividades mais procuradas para manter a forma e perder peso, porém são constantes as lesões em joelhos, ombros e coluna, devido à sobrecarga dos exercícios. A maioria deles executados sem a devida orientação.

     De acordo com o ortopedista e coordenador do Instituto do Joelho do HCor - Hospital do Coração, Dr. Rene Abdalla é comum nessa época as pessoas se queixarem de dores no corpo. "A ânsia de ter um corpo saudável a qualquer custo, e em um período de tempo reduzido, prejudica e muito a saúde. No HCor são atendidos aproximadamente 20 pacientes por semana com queixa de lesões causadas por exercícios mal praticados", explica Dr. Abdalla.

     Além dos exercícios praticados na academia, o aluno tem que se atentar a outros itens, presentes no dia a dia, que ajudam com o aumento de lesões. "É importante o esportista se preocupar com a postura durante o dia. No caso das mulheres também com o constante uso do salto alto", explica o ortopedista.

Tipos de traumas mais comuns:
     Todos ocasionados por excesso ou exercícios realizados de maneira inadequada.
     As lesões mais comuns que acometem os esportistas de academia se dão nos joelhos, colunas e ombros. São elas:
Tendinite patelar;
Tendinite de aquiles;
Inflamações articulares;
Estiramentos musculares;
Lombalgia, dores nas costas devido a posição errada

Para prevenir lesões
     É fundamental, antes de iniciar qualquer atividade física, procurar um médico ou um profissional com vivência em traumas do esporte, para receber orientação ideal para cada tipo físico e não exagerar nos exercícios. É importante também iniciar os exercícios de forma gradativa.
     "O corpo não está acostumado com exercícios bruscos, pois é uma grande mudança, sem um período adequado para readaptação. Por isso o esportista tem de ficar atento com a série de exercícios praticados na academia e procurar uma que melhor se ajuste as suas necessidades, de forma que não agrida o sistema músculo-esquelético", enfatiza o Dr. Abdalla.
     Ainda segundo o ortopedista, ao primeiro sinal de dor, pare os exercícios. Se a dor persistir mesmo em repouso, o médico deverá ser procurado e apenas um especialista fará a avaliação adequada podendo o paciente passar um tratamento específico de acordo com a situação.

     Dr. Abdalla, que realiza mais de 600 cirurgias de joelho por ano, sugere algumas dicas para quem quer começar a prática da atividade física:
Procurar um especialista e pedir orientação para a prática do exercício físico;
Antes dos exercícios alongar os músculos do corpo para evitar lesões musculares;
Em esportes envolvendo corridas, escolha um par de tênis adequado, pois devem proteger primordialmente os membros inferiores dos impactos e repetições de movimentos;
Dê preferência a roupas com tecidos que permitam uma transpiração mais livre (dry-fit).

Fonte: Jornal do Povo / Sem alterações site-saudemforma.blogspot.com


 





O American College of Sports Medicine (ACSM), entidade norte-americana, realizou um estudo onde foram indicadas as têndencias  do fitness para 2010. 

Veja a lista das 10 mais importantes.



1. Aumento da qualificação profissional: Devido ao aumento do número de organizações que oferecem cursos e certificações, na área de saúde e aptidão física, nos Estados Unidos.

2. Treinamento de força: O treinamento da força será uma parte essencial dos programas de atividade física.

3. Programas de combate a obesidade infantil: Crescimento na procura e na necessidade de criação de programas de exercícios para combater os problemas de excesso de peso em crianças.

4. Personal Training: Aumento na valorização da importância dos serviços de treinamento personalizados como facilitador na promoção da saúde e aptidão física.

5. Treinamento do “Core”:
Diferente do treinamento da força, este tipo de treinamento enfatiza, especificamente, o fortalecimento dos músculos do tronco, incluindo a pelve, que fornecem a sustentação necessário para a coluna.

6. Programas de treinamento para a Terceira Idade: Com o aumento do numero de idosos nos Estados Unidos, crescerá a procura por programas de treinamento que atendam as necessidades especificas para esta faixa-etária.

7. Treinamento Funcional: Esta é uma tendência para a utilização do treinamento da força para melhorar a aptidão na realização das atividades diárias.

8. Treinamentos especificos para modalidades esportivas: A criação e a procura por este tipo de treino esta ligada diretamente aos jovens atletas, que buscam permanecer em forma, mesmo estando de fora da temporada das competições esportivas.

9. Pilates: A modalidade que visa treinar a região do Core, a flexibilidade e a postura utilizando  todo o corpo continuará sendo uma das modalides essenciais nas academias.

10. Personal Training em grupo: Será visivel o crescimento das aulas de personal training envolvendo pequenos grupos. Um reflexo das dificuldades econômicas atravessadas pelo pais.

Fonte: Portal da Educação Fisica




     

Cientistas chegam a conclusões que há relação entre o XMRV, um novo tipo de retrovírus, com a síndrome da fadiga crônica. 




     O estudo foi feito por pesquisadores da Kings College e da Imperial College de Londres, o qual avaliou-se um trabalho desenvolvido nos EUA e publicado na revista Science no ano de 2009.
     Mas o que seria a Síndrome da Fadiga Crônica (SFC)?
     A SFC é caracterizada por uma fadiga prolongada e debilitante, com múltiplos sintomas inespecíficos e não obrigatórios como dor de cabeça, dor de garganta recorrente, gânglios na região cervical, sono interrompido, dores nos músculos e nas juntas e distúrbios de memória. O primeiro sinal é uma declarada fadiga que vem inesperadamente ou que evolui lentamente e de uma maneira implacável, com cansaço ou exaustão em alguém que não teria nenhuma razão aparente para se sentir dessa forma. (Fonte: emedix)
      Neste estudo conseguiram detectar o XMRV no sangue de pacientes que sofriam da síndrome da fadiga crônica, que atinge três em cada mil pessoas. Para constatarem isto, os cientistas britânicos do Kings College selecionaram mostras de sangue de 186 pessoas que sofrem da tal síndrome e de alguns que ficaram deficientes por causa da doença.
Desses indivíduos, mais de 90% disseram que com certeza ou provavelmente a doença tinha começado com uma infecção viral. Os especialistas então enviaram as mostras para que fossem analisadas por uma equipe de colegas de um laboratório retroviral da Imperial College.
      Segundo a doutora McClure, a análise mostra que "não existe relação entre o XMRV e a CFS, pelo menos no Reino Unido". Há especialistas que ressaltaram que suas pesquisas foram realizadas "sob critérios rigorosos". Já os pesquisadores britânicos consideram "prematuro" a conclusão do estudo americano e opinam que seus colegas deveriam ter reunido evidências mais sólidas para comprovar uma relação entre o vírus e a doença. 

Fonte: Portal Terra / Alterações SaudemForma





 
A prática de exercícios regulares previne o encurtamento da estrutura da célula envolvida na reprodução celular, os chamados telômeros. Este estudo é alemão e foi publicado no periódico científico "Circulation".

     Quanto mais longo for o telômero, mais eficaz ele se torna. Quanto menor, menor capacidade de divisão da célula, até que então, morre. Os telômeros são representantes da parte terminal dos cromossomos; seu papel é preservar com a maior fidelidade possível o código genético.
      "Com o passar do tempo e a divisão das células, os telômeros tendem a reduzir de tamanho perdendo o efeito protetor do código genético", diz Lancha Jr, fisiologista do laboratório de nutrição e metabolismo da escola de educação física da USP. Segundo ele, o encurtamento dos telômeros faz com que a célula perca suas características e uma das consequências seja o envelhecimento dessa estrutura.
      "O telômero mostra o grau de saúde da célula, quanto mais saudável, mais longe da morte. Essas células provavelmente vão envelhecer mais tarde", diz o fisiologista Paulo Zogaib, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

      "A importância desse achado é que, ao preservar a integridade dos telômeros, é como se estivéssemos preservando a nossa informação genética. Assim impediríamos que mudanças estruturais ocorressem, prevenindo algumas doenças como o câncer", diz Lancha Jr.

       Para os autores, tais dados melhoram o entendimento molecular dos efeitos protetores do exercício sobre doenças relacionadas ao envelhecimento! "As células têm apoptose, a morte programada, e o estudo reforça que outros fatores podem alterar essa programação, como hábitos de alimentação e atividade física", diz Zogaib.

Fonte: Folha de S. Paulo / Pequenas alterações SaudemForma